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Cidades

Ordens de quadrilha "turista" partiam dos presídios

Redação | 07/08/2010 12:35

A quadrilha que realizava furtos de caixas eletrônicos na Capital, presa nesta semana, recebia ordens de facção criminosa que age dentro dos presídios, designação dada pela polícia ao PCC (Primeiro Comando da Capital). Outros três envolvidos foram presos, na última quinta-feira. O bando realizou, praticamente, todos os furtos à caixa eletrônico em Campo Grande.

Na quinta-feira, foram presos Leandro de Souza, 20, Jacques do Nascimento, 32, e Fernando Maílson Lemes Maciel, 21. Souza foi preso em Salvador (BA), pela Polícia Federal. Jacques, conhecido como "Jackson", foi preso em Vitória (ES), quando iria retirar uma furadeira elétrica no aeroporto da cidade, enviada pelos seus comparsas em Campo Grande.

O equipamento seria utilizado por outros integrantes do bando, para mais roubos na Capital do Espírito Santo.

Já Maciel foi preso em Campo Grande, na terça-feira, ele montava a logística para o bando agir na Capital. Os outros dois não serão trazidos para a Capital.

A investigação do Garras (Grupo Armado de Repressão a Assaltos, Roubos e Sequestros) descobriu que a quadrilha gastou no Shopping Campo Grande, aproximadamente R$ 5.000,00 em notas de R$ 20,00. Eles também estavam envolvidos no furto do caixa eletrônico, em fevereiro deste ano, na agência do Banco do Brasil na avenida Ricardo Brandão.

De acordo com o delegado Rodrigo Yassaka, a investigação ainda não acabou e outros envolvidos devem ser presos. Ele também ressaltou que as ordens da quadrilha viriam de dentro de presídios e que os bandidos participaram de quase todos os furtos a caixas eletrônicos na Capital.

No início da semana foram presos quatro membros do bando. Elias Alves dos Santos, 43, que disse morar em São José dos Pinhais (PR); Anderson de Freitas, 25, e Dorvalino Simão da Silva, 31, que são de Joinville (SC).

Todos foram presos na casa de Cleilson Zangirolami, 32, que mora na Capital, no bairro Pacaembu. De acordo com o delegado Yassaka, ele é o responsável pela logística e conseguia carros, hospedagem e outras coisas necessárias á ação. Cleilson teria dado logística também a outros grupos que agem em Campo Grande.

As investigações do Garras mostram que o bando foi responsável por assaltos em Jaraguari, quando rendeu um vigia da prefeitura e mediante arrombamento tentou levar dinheiro do posto de atendimento do Banco do Brasil e em Nova Alvorada do Sul, quando no dia 31 de julho deste ano, tentou furtar uma agência do Sicredi.

A próxima parada da "turnê" dos bandidos "turnê' seria Cuiabá (MT). Eles agiam em caixas eletrônicos por conta da pena ser menor e não haver confrontos com a polícia, já que os crimes ocorriam à noite e de forma discreta.

A pena de furto vai de 1 a 4 anos e de roubo, 4 a 10 anos.

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