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Cidades

Papagaio, espécie mais traficada do Estado, será foco da operação da PMA

Luciana Brazil | 09/10/2013 10:45
Papagaio é a espécie mais traficada do Estado, segundo a PMA. (Foto:Divulgação)
Papagaio é a espécie mais traficada do Estado, segundo a PMA. (Foto:Divulgação)

Por causa do feriado, a PMA (Polícia Militar Ambiental) deflagra amanhã (10) a Operação Padroeira do Brasil, que vai até às 8 horas de segunda-feira (14). A ação contará com cerca de 340 homens e terá foco no combate ao tráfico de papagaio, a espécie mais traficada no Estado.

O período de reprodução da ave vai de setembro a dezembro, e é nessa ocasião que o tráfico aumenta, segundo a PMA.

Em apenas uma das apreensões feitas em 2012, 300 filhotes de papagaio, adquiridos ilegalmente em Mato Grosso do Sul, foram recuperados quando eram levados para cidade de Ourinhos, em São Paulo.

“O atrativo do papagaio é imitar a voz humana e isso ele apreende quando é filhote, por isso os traficantes tentam traficar o papagaio no seu período de reprodução. Nós tentamos zelar e cuidar para que isso não aconteça”, explicou o major da Polícia Ambiental Ednilson Queiroz.

De acordo com dados da PMA, em 2012 foram realizadas 103 apreensões. Neste ano, até setembro não houve flagrante de tráfico de papagaio.

No Estado, as regiões mais críticas são os municípios de Jateí, Batyporã, Bataguassu, Ivinhema, Novo Horizonte do Sul, Anaurilândia, Santa Rita do Pardo, Nova Andradina e Brasilândia, além de Naviraí e Mundo Novo.

“As cidades mais próximas à divisa do estado de São Paulo são as maiores preocupações no combate”.

Durante a operação, a PMA realizará também patrulhamento reforçado em rios para evitar a pesca predatória, já que este é o último mês de pesca aberta, o que aumenta o número de turistas no Estado.

Serão desenvolvidas ainda barreiras no combate ao desmatamento e aos crimes contra a flora e carvoarias irregulares. Haverá também fiscalização de caça ilegal, com visitas às propriedades rurais.

Na operação do ano passado, a PMA autuou 31 pessoas e aplicou R$ 40,6 mil em multas.

Conforme o major Queiroz, as penalidades administrativas e criminais para os que infringirem a legislação do meio ambiente são pesadas, com multas administrativas que podem chegar a R$ 50 milhões. As penas criminais podem ser de até cinco anos de reclusão.

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