Para entidade, fusão pode preterir questões ambientais
A fusão da secretaria de Meio Ambiente com a de Controle Urbanístico, em Campo Grande, pode trazer prejuízo ao tratamento das questões ambientais. No entendimento dele, o Meio Ambiente pode ficar em segundo plano.
"Nesse tipo de fusão geralmente prevalece o que gera receita, então nesse caso, entre conservar uma nascente e obras de urbanização, claro que sobressairá a urbanização. Não que não seja importante, mas corre esse risco de deixar assuntos prioritários de lado", diz Alessandro Menezes, presidente da Ecoa.
Quando foi criada na Secretaria de Meio Ambiente, na atual gestão, afirma, a perspectiva era de que assuntos pendentes fossem solucionados, como a falta do aterro municipal e a manutenção aos cuidados de nossas árvores. "Porém aos poucos foi decepcionando por não tirar as promessas do papel. Com essa fusão o quadro pode piorar", complementa Menezes.