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Cidades

PF detém chefe de bando e apreende 3 milhões de maços de cigarro

Em Mato Grosso do Sul, uma pessoa foi presa em Iguatemi. Estado é rota para mercadoria ilegal que vem do Paraguai

Aline dos Santos | 17/04/2018 11:39
Chefe de quadrilha foi preso pela PF em Sorocaba, cidade onde atua há uma década.  (Foto: Carlos Dias/G1
Chefe de quadrilha foi preso pela PF em Sorocaba, cidade onde atua há uma década. (Foto: Carlos Dias/G1

A operação Homônimo, realizada hoje pela PF (Polícia Federal) para combater o contrabando de cigarros oriundos do Paraguai, prendeu um conhecido chefe de quadrilha, encontrou R$ 200 mil, duas armas de fogo e 3 milhões de maços de cigarros. A ação foi coordenada pela polícia de Sorocaba, com mandados em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná e Espírito do Santo.

No Estado, uma pessoa foi presa em Iguatemi. A PF também cumpriu mandados em Naviraí nesta terça-feira (dia 17). Não foi detalhado como o esquema atuava em Mato Grosso do Sul, mas as rodovias locais são tradicionais rota dos cigarros ilegais, que têm origem no Paraguai.

De acordo com G1 de Sorocaba, foram presas 33 pessoas, sendo uma delas Ednaldo Sebastião da Silva. Ele, que é conhecido como Roberto, já foi alvo de outras operações pelo mesmo crime e atua há dez anos em Sorocaba (SP).

O líder da outra quadrilha também é conhecido como Roberto, por isso a ação recebeu o nome de Homônimo. A identidade dele não foi revelada. A lista de presos inclui um policial militar rodoviário, que não teve o nome e nem lotação divulgados. Ele foi encaminhado ao presídio Romão Gomes, em São Paulo.

Conforme a Polícia Federal, algumas pessoas detidas hoje já foram alvos da operação Mandrin, realizada em 2007 pelo mesmo crime.

As investigações para a ação deflagrada hoje começaram em 2017 e, no decorrer do trabalho, foram presas 25 pessoas, aprendidos 25 veículos (caminhões, vans e automóveis) e 4.276 caixas de cigarro (num total aproximado de 4.276.000 maços).

Faturamento – O cálculo , a partir de preços considerados pela Receita Federal, é que o prejuízo paras as quadrilhas seja de R$ 13.725.960,00. O faturamento com a venda de mercadoria ilegal era de R$ 6 milhões por mês.

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