Alvos da PF, quadrilhas movimentavam 7.200 caixas de cigarros por mês
Em Mato Grosso do Sul, os mandados são cumpridos em Naviraí e Iguatemi
Com ramificações em quatro estados, incluindo Mato Grosso do Sul, as duas quadrilhas alvos da operação da PF (Polícia Federal) movimentavam 7.200 caixas de cigarros por mês. O produto era contrabandeado do Paraguai. A operação Homônimo é realizada nesta terça-feira (dia 17) em quatro Estados: MS, São Paulo (onde as quadrilhas são sediadas), Espírito Santo e Paraná.
No Estado, os mandados são cumpridos em Naviraí e Iguatemi. Sendo uma prisão em Iguatemi. A PF de Sorocaba, que coordena a operação, informou que mais detalhes serão repassados às 9h (horário de MS), durante coletiva de imprensa.
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Ao todo, são cumpridos 35 mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão temporária, 45 mandados de busca e apreensão e 32 mandados de sequestro e bloqueio de bens.
Além de Naviraí e Iguatemi, as ordens são cumpridas em Sorocaba, Jundiaí, Piracicaba, Várzea Paulista, Cesário Lange, São Paulo (todas em São Paulo); Linhares (ES); e Umuarama (PR). Um policial militar foi preso preventivamente.
Conforme a Polícia Federal, algumas pessoas detidas hoje já foram alvos da operação Mandrin, realizada em 2007 pelo mesmo crime.
As investigações para a ação deflagrada hoje começaram em 2017 e, no decorrer do trabalho, foram presas 25 pessoas, aprendidos 25 veículos (caminhões, vans e automóveis) e 4.276 caixas de cigarro (num total aproximado de 4.276.000 maços).
Tributos – O cálculo , a partir de preços considerados pela Receita Federal, é que o prejuízo paras as quadrilhas seja de R$ 13.725.960,00. Em tributos sonegados, tem-se o valor de R$ 14.000.479,20. A estimativas é que os grupos movimentem, mensalmente, 7.200 caixas de cigarros, no importe de R$ 5.760.000,00, com lucro real de R$ 2.500.000,00.
A operação tem o nome de Homônimo porque os chefes das duas organizações criminosas investigadas são conhecidos como "Roberto", embora sejam duas pessoas diferentes.