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Cidades

PMs que mataram dois não irão para a cadeia

Redação | 03/06/2008 11:15

O Juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos, publicou nesta manhã a sentença para os quatro policiais militares condenados no dia 30 de maio pela morte de Cristiano Oliveira e Wanderson de Souza e por lesão corporal contra Patrícia Wolek, Bianca Wolek e Francielly Cristine Munaro.

Como nenhuma das penas atingiu quatro anos de detenção, os condenados não perderão seus cargos e consquistaram o direito de substituição por medidas educativas, por isso não cumprirão a pena em regime fechado.

O julgamento ocorreu na sexta-feira passada. Walmir Bittencount foi condenado à pena de dois anos, 10 meses e 15 dias de detenção. Neuton de Jesus Freitas, condenado a dois anos, três meses e 18 dias de detenção. Naurisnaldo dos Santos Pereira e Cleiton Alves de Oliveira tiveram punição determinada de um ano e 11 meses de detenção por homicídio culposo.

De acordo com o juiz Aluízio Pereira dos Santos, cada réu foi julgado pela participação individual e coletiva no caso, por isso as penas são diferentes.

Como conseguiram se livrar da detenção, os policiais terão que prestar serviços à sociedade, ministrando aulas sobre violência policial e seus limites de tolerância, tendo como fonte, entre outras, a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

As aulas serão ministradas para os alunos das academias de Polícia Militar e Civil, alunos das escolas públicas estaduais e municipais e particulares, bem como para os alunos que se habilitarem a tirar CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

Além da medida educativa, cada condenado terá que pagar multa de R$ 780 que será destinada ao Fundo Penitenciário, usado para melhorias dos presídios.

Caso os condenados não cumpram a sentença estabelecida pela Justiça, terão que cumprir em regime aberto, ou seja, em sistema de albergue onde o condenado tem apenas de dormir na cela.

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