Polícia fecha duas carvoarias clandestinas em Paranaíba
Policiais Militares Ambientais de Aparecida do Taboado autuaram três homens ontem (24) por crime ambiental na região de Paranaíba e fecharam duas carvoarias clandestinas. Esse tipo de crime é frequente porque, segundo o Ibama, Mato Grosso do Sul é um dos líderes em exportação de carvâo e o principal abastecedro de estados como Minas Gerais e Rio de Janeiro. "Temos poucos funcionários no Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) para uma fiscalização mais intensa, mas parcerias com a polícia ambiental e outras cooporaçãos garantem o trabalho" diz o coordenador do órgão em Mato Grosso do Sul, Nereu Fontes.
Nó último flagrante, nessa quinta-feira, João Batista Alves foi o primeiro autuado pelo funcionamento de uma carvoaria sem licença ambiental, e por desmatar dois hectares de floresta nativa. O crime foi flagrado na fazenda Divisa II, em Paranaíba. Cerca de 30 metros cúbicos de lenha nativa sem licença do órgão ambiental foram apreendidos, junto com uma motosserra sem documentação. O infrator recebeu multa totalizando R$ 4.6 mil.
No mesmo dia, na fazenda Figueira, os policiais autuaram Palmério de Almeida Páscoa. No local funcionavam 12 fornos de uma carvoaria clandestina. Foram apreendidos 60 metros cúbicos de carvão vegetal e 12 metros cúbicos de lenha nativa, além de uma motosserra sem licença ambiental. O infrator recebeu multa no valor de R$ 10 mil reais.
Na mesma região, em uma estrada vicinal de Paranaíba, os policiais autuaram Marcos de Lima, com 22 metros cúbicos de lenha sem autorização ambiental e sem Documento de Origem Florestal. O veículo e a madeira foram aprendidos e encaminhados, juntamente com o autuado à Delegacia de Polícia Civil de Paranaíba e foi multado em R$ 2.2 mil.
Ambos os autuados responderão pelos crimes ambientais cometidos, com pena prevista de 6 meses a 1 ano de detenção.
