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Cidades

Polícia só pode manter padrasto de Dudu preso até dia 13

Redação | 02/04/2009 14:46

A Polícia Civil tem até o dia 13 de abril para encontrar provas contra José Aparecido Bispo da Silva, o ex-padrasto de Luiz Eduardo Gonçalvez, o menino que aos 10 anos desapareceu do Jardim das Hortênsias, onde morava com a família.

Em 11 dias termina o prazo de prisão provisória, e Cido será liberado caso não sejam apresentados elementos suficientes que comprovem o envolvimento dele no assassinato do menino.

"Se não demonstrar a necessidade de prisão do suspeito, com base no que já foi coletado de provas até o momento, poderá ser posto em liberdade ao fim do prazo", explica Fábio Brazílio Vitório da Rosa, advogado do homem apontado como mentor do assassinato.

Fábio esclarece que Cido está recluso por força de mandado de prisão temporária válido por 30 dias. O prazo pode ser prorrogado, mas caberá à Polícia apontar a necessidade de aumento do tempo da prisão e coletar provas para encaminhar ao poder judiciário, que poderá acatar ou não a solicitação.

Segundo o advogado, Cido nega qualquer participação na morte do garoto. No entanto, os jovens que estão presos apontam ligação do ex-padrasto de Dudu com o assassinato.

Por estratégia de defesa, Fábio não revela o que irá argumentar neste caso, apesar de antecipar que vai defender a tese de inocência.

Em depoimento prestado ontem à tarde, o ex-padrasto do garoto voltou a dizer que às 18h30 de 22 de dezembro, data do desaparecimento de Dudu, foi a um mercado e comprou duas lâmpadas por R$ 0,99, cada. Na volta, ele afirma ter encontrado Dudu e as outras crianças.

Cido alegou que não parou a bicicleta e que quando Dudu perguntou pela mãe, Eliane Martins, ele afirmou não saber ao certo. Cido garantiu que disse ao menino que achava que Eliane foi à casa de uma vizinha.

O ex-padrasto também alegou que foi para um bar às 21 horas, encontrou com um amigo e que quando saiu do bar continuou com este amigo até meia-noite, quando decidiu ir para casa.

Contudo, relatório feito por investigadores do 7º DP (Distrito Policial) e concluído em fevereiro do ano passado, indica que Cido teria procurado este amigo por várias vezes para pedir que confirmasse esta versão referente à presença no bar.

O rapaz disse que esteve no local, mas que só cumprimentou Cido, comprou um garrafão de vinho e saiu, em menos de dez minutos.

O advogado ressalta que faltam laudos para que o caso seja concluído. A resultado mais esperado é o de uma ossada desenterrada de uma área na região da Avenida Guaicurus, na saída para São Paulo, em Campo Grande. A suspeita é de que os ossos sejam de Dudu.

Acareação

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