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Cidades

Prefeito deve reconhecer sindicato e guardas municipais dão trégua

Edivaldo Bitencourt e Zana Zaidan | 08/05/2014 16:53
Presidente da Câmara acompanhou reunião de guardas municipais (Foto: Cleber Gellio)
Presidente da Câmara acompanhou reunião de guardas municipais (Foto: Cleber Gellio)

Os guardas municipais devem aceitar a proposta do município e dar uma trégua ao prefeito Gilmar Olarte (PP). Além de ser reconhecida, o sindicato da categoria poderá voltar a ter o direito ao desconto em folha dos filiados.

Em reunião, na tarde de hoje na Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação), os guardas municipais descartaram greve ou novos protestos. A mudança na postura ocorreu porque o prefeito deve rever o ato que suspendeu o desconto da contribuição sindical no salário dos guardas municipais, que representava em torno de R$ 9 mil por mês.

Segundo o diretor do Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande, Bruno Maksoud, o secretário municipal de Governo, Rodrigo Pimentel, em encontro na manhã de hoje, sinalizou que poderá rever a questão.

De acordo com o subcomandante da Guarda Municipal, Samuel Pires, o desconto da cobrança dos filiados deve ser retomada na terça-feira. O prefeito também poderá voltar a negociar com a categoria apesar do sindicato ainda não ser reconhecido pelo Ministério do Trabalho.

O presidente da Câmara Municipal, Mario Cesar (PMDB), a negociação deve ser feita com cada categoria e ele já interveio junto ao prefeito. O peemedebista disse que Olarte considerou o desconto ilegal porque não houve a apresentação da carta sindical, mas poderá voltar a renegociar com os guardas municipais. Cesar destacou que a negociação por categoria tem amparo na legislação municipal.

Durante a assembleia geral hoje, os guardas fizeram um abaixo-assinado em defesa da volta do desconto em folha e pela legalização do sindicato.

Os 1,3 mil guardas terão reajuste de 8%, volta do auxílio alimentação no valor de R$ 150 e mais ajuda de custo de R$ 560 para comprar fardamento.

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