Residencial beneficiará 300 famílias que vivem no lixão
Ontem, o diretor-presidente da Emha (Agência Municipal de Habitação), Paulo Matos, assinou convênio com o Ministério das Cidades para implementação do residencial Dom Antonio II, que removerá 300 famílias que moram no entorno do lixão de Campo Grande, em condições insalubres.
Os recursos de R$ 4,3 milhões obtidos com o governo federal, via FNHIS (Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social), serão emblemáticos por propiciar que Campo Grande se transforme na primeira cidade brasileira sem concentrações de moradias sub-humanas.
Conforme Matos, a prefeitura tem feito um trabalho para extinguir as favelas. Ele informa que a Capital já é a primeira cidade brasileira sem favelas em áreas de risco.
A prefeitura de Campo Grande também investirá recursos estimados em R$ 8 milhões para o reassentamento urbano das famílias que hoje vivem no entorno do lixão.
Agora, o tramite burocrático para a liberação do dinheiro prevê a apresentação de documentos à CEF (Caixa Econômica Federal) e, em seguida, abertura do processo licitatório. Paulo Matos estima que até o início do ano que vem, a construção das casas já tenha sido iniciada.
A assinatura do convênio contou com a presença do presidente Lula e do ministro das Cidades, Márcio Fortes.