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Cidades

Rotatórias são "terra de ninguém" em Campo Grande

Redação | 25/03/2008 11:51

Pontos até pouco tempo tranqüilos em Campo Grande agora são de trânsito quase caótico. Mas parece que apenas motoristas e moradores perceberam a transformação na cidade, a prefeitura não. Um exemplo é a rotatória na avenida Mato Grosso. No cruzamento com a Via Parque, o tumulto já é rotina, mas nenhum agente de trânsito surge para orientar o fluxo. O resultado são disputas entre veículos, "fechadas" com risco iminente de acidentes, além de filas quilométricas à espera do momento certo para entrar na rotatória.

Depois da abertura da avenida, o local passou a ser percurso também para quem vive na região do bairro Coronel Antonino e de servidores públicos que saem de todos os cantos com destino ao Parque dos Poderes.O resultado é uma confusão de carros em horários de entrada e saída de escolas e de serviço em órgãos do governo estadual. Nenhum agente de trânsito é visto por lá, apesar do tráfego complicado na rotatória exigir orientação e até repreensão em caso de abusos, que não são poucos. Os motoristas que passam pelo local reclamam que os funcionários da Agetran (Agência Municipal de Trânsito) nunca foram vistos por ali.

As rotatórias existem para ordem o trânsito, são alternativas aos semáforos. Mas em comparação ao sinal vermelho, é muito mais fácil desrespeitar as rotatórias. Na região do bairro São Francisco, os motoristas não têm dúvida: passam por cima.

Na Rua Amazonas (com as ruas Brasil, José Antônio e Padre João Crippa), as rotatórias são literalmente atropeladas pelos veículos.  Elas foram construídas tão baixas que não oferecem qualquer tipo de resistência para carros, caminhões, caminhonetes e motocicletas. Segunda a prefeitura, a altura foi definida para evitar a batida dos veículos no meio fio. Nenhum  projeto para mudar isso é estudado, informou a assessoria de imprensa da prefeitura.

As marcas de pneus são provas de que as rotatórias perderam a utilidade em muitos pontos da cidade. O descaso dos motoristas acontece também pela falta de agentes de trânsito no local. Taxista há 20 anos, Mário Nogueira Duarte, de 58 anos, acredita que a única solução está na fiscalização pela Agetran e em punições mais rígidas para os motoristas infratores.

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