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Cidades

Salas modulares vão reforçar ensino em escolas públicas

Redação | 02/09/2009 15:35

Estudantes da rede pública municipal de ensino vão ganhar um novo reforço no aprendizado em Campo Grande. Com o objetivo de oferecer aulas de reforço aos alunos com dificuldades para acompanhar o ritmo dos estudos, a prefeitura da Capital está planejando construir salas de aulas modulares em um quarto das 88 escolas municipais da Capital.

O edital de licitação para a construção das salas de aulas modulares foi lançado hoje pela prefeitura da Capital. As empresas interessadas em disputar o certame deverão adquirir o edital, ao custo de R$ 1 mil, e apresentar a proposta às 8h de 5 de outubro deste ano na Central Municipal de Compras, no Paço Municipal.

De acordo com o secretário-adjunto de Educação do município, Cícero Rosa Vilela, as novas salas de aula vão ser instaladas em aproximadamente 20 das 88 escolas municipais da Capital. "Queremos melhorar a qualidade do ensino", garantiu ele, apesar do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação) da Capital já ser de 4,9, um dos maiores do País.

Recuperação - A secretária municipal de Educação, Maria Cecília Amendola da Mota, explicou que as novas salas são móveis, amplas, arejadas e bonitas. Elas serão de múltiplo uso e serão voltadas, na maior parte das escolas, para o reforço escolar.

Estudantes da manhã poderão ter aulas de reforço escolar no período da tarde e vice-versa. Em algumas escolas, serão construídas duas salas modulares. Antes, a Semed acabava locando espaços próximos das escolas e até precários para oferecer o reforço.

O número de alunos beneficiados pela medida aumenta no decorrer do ano, quando vai chegando ao final do semestre e a perspectiva de aprovação diminui, eles são encaminhados para o reforço.

Além disto, algumas escolas poderão transformar as salas modulares em local para recursos para alunos especiais. Maria Cecília acredita que as novas unidades deverão ser instaladas ainda neste ano.

Outros estados - As salas modulares já são usadas em outros estados para abrigar os alunos provisoriamente durante a construção de escolas e até como anexos.

Elas foram adotados no Mato Grosso, Distrito Federal e Espírito Santo. Apesar de serem móveis, não são iguais as escolas de latas adotadas em São Paulo.

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