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Cidades

São Paulo vira cenário de manifestação contra morte de índios

Nadyenka Castro | 26/11/2011 17:38

Ato Contra o Genocídio do Povo Guarani-Kaiowa será dia 29 no Pátio da Cruz da PUC

Índios recepcionaram comitiva do governo federal, no dia 23, com ritual. (Foto: João Garrigó)
Índios recepcionaram comitiva do governo federal, no dia 23, com ritual. (Foto: João Garrigó)

O município de São Paulo será cenário de manifestação contra assassinatos de índios de Mato Grosso do Sul.

O Ato Contra o Genocídio do Povo Guarani-Kaiowa está marcado para o próximo dia 29, a partir das 19 horas, no Pátio da Cruz, na PUC.

O manifesto tem apoio de diversas entidades, algumas não relacionadas com movimentos indigenistas.

A ação será realizada 11 dias após o desaparecimento da liderança espiritual guarani-kaiowa Nisio Gomes. Ele estava no acampamento Guaiviry, em Aral Moreira, quando houve um ataque, na manhã do dia 18.

Após o atentado que deixou dois jovens feridos, Nisio desapareceu. Testemunhas dizem que ele foi levado em uma caminhonete pelos autores após ter sido atingido por tiros.

No local foram encontrados projéteis de borracha. No entanto, há relatos que indicam que a liderança teria sido atingida por munições letais.

A Polícia Federal investiga o caso e esteve na última quarta-feira na fazenda junto com o MPF (Ministério Público Federal), Funai (Fundação Nacional do Índio) e a Secretaria dos Direitos Humanos, ligada à Presidência da República.

Após reunião com os indígenas ficou acordado que uma equipe da Força Nacional de Segurança Pública fica responsável pelo policiamento no local.

Em reunião nessa sexta-feira, foi firmado uma espécie de pacto de “não agressão”, segundo o qual os índios permanecem onde estão acampados, com a garantia de que vão permitir aos funcionários da fazenda que trabalhem na lavoura de soja.

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