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Cidades

Segurança destaca 240 policiais para revistar colônia

Redação | 06/02/2008 14:45

Um contingente de 240 policiais foi destacado para fazer o pente-fino na Colônia Penal Agrícola, em Campo Grande, na tarde desta quarta-feira, dia 6. O objetivo da ação é recuperar materiais da Polícia Militar que foram apreendidos pelos presos no fim da noite de terça-feira, 5, após ameaça a três policiais militares. Entre os materiais estão a lista nominal dos integrantes do 1º BPM (Batalhão de Polícia Militar), dois coletes à prova de bala, um carregador de pistola com 16 cartuchos calibre 40 e uma pistola calibre 38.

Os policiais, que chegaram ao local em três ônibus, ao menos 15 viaturas e motos, já eram aguardados pelos detentos que ficaram em frente à colônia. Dois deles disseram ao Campo Grande News que decidiram queimar a viatura descaracterizada do Serviço Reservado da PM em represaria aos maus tratos que sofrem dos policiais.

Os detentos acusam os policiais de abuso de autoridade, negam que têm praticado assaltos a ônibus porque são usuários do transporte coletivo. Também negam assaltar residências e comércios na região da Colônia Penal Agrícola por respeito aos moradores. Mas os detentos entram em contradição quando admitem assaltos por falta de opção de trabalho na colônia penal.

Os policiais que estiveram na terça nas proximidades da colônia relataram que estavam perseguindo suspeitos de assaltos à ônibus do transporte coletivo. Os suspeitos não pararam a motocicleta que os conduzia ao presídio. No local, os policiais foram ameaçados de linchamento, receberam pedradas e precisaram fugir. De um matagal eles assistiram a viatura da polícia ser incendiada pelos detentos. Nesta tarde, a perícia foi levada ao presídio para examinar o carro, que ainda estava à frente do pátio.

Nas constantes operações realizadas na Colônia Penal Agrícola, é recorrente a polícia encontrar armas, celulares, drogas e até profissionais do sexo. No local, 600 detentos cumprem pena em um espaço destinado a 80.

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