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Cidades

Sem ordem judicial, seguranças retiram estudantes da UFMS

Edivaldo Bitencourt | 18/09/2013 10:52

Sem ordem judicial e apoio da Polícia Federal, vigilantes da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) obrigaram, na noite de ontem para hoje (18), estudantes a interromper a vigília em frente ao prédio da reitoria. Eles pedem o afastamento imediata da reitora Célia Maria Oliveira, que é acusada de cometer irregularidades e ter beneficiado a “Máfia do Câncer” em Mato Grosso do Sul.

Conforme o movimento “Ocupa UFMS”, eles iniciaram uma vigília para retomar o protesto contra a reitora. Com o mesmo objetivo, eles mantiveram a ocupação do prédio por sete dias, entre os dias 30 de agosto e 6 de setembro deste ano. Só deixaram o saguão da reitoria após determinação da Justiça Federal.

Eles voltaram a realizar nova manifestação na UFMS. “Devido a atual situação precária da instituição, reivindicamos a intervenção do MEC e o afastamento imediato da Reitora Célia Maria, que acumula mais de 20 inquéritos no Ministério Público Federal”, pede o movimento, no Facebook.

No entanto, o protesto acabou sendo interrompido ontem à noite. “Na calada da noite, um enorme número de seguranças terceirizados realizaram a retirada à força do nosso movimento, sem a apresentação de um mandado judicial, reintegração de posse, ou qualquer outro documento dentro dos parâmetros da justiça”, denuncia o movimento, em nota.

No vídeo postado no facebook, seguranças da UFMS chegam e começam a conversar com os estudantes. Eles forçam o grupo a deixar o prédio da reitoria e os acompanham, sem usar a violência, até a saída da UFMS. Os seguranças fecham o portão e ainda acompanham um pequeno grupo de estudantes até a saída do campus.

“A polícia federal não acompanhava a ‘operação duvidosa’ e assim, atacados por essa truculência, mantivemos o caráter pacífico do movimento. Durante a ação, exigimos a apresentação de um documento que justificasse aquela atitude, o que não foi atendido. Mesmo ficando sem o nosso direito básico de protestar por melhorias na educação e saúde brasileira, resistimos”, comentam.

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