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Cidades

Trabalhadores de call center ameaçam greve por reajuste

Redação | 22/04/2009 12:47

Os trabalhadores do call center da empresa de telefonia OI em Campo Grande, antes administrado pela Brasil Telecom, ameaçam entrar em greve no dia 28 de abril, caso suas reivindicações de reajuste salarial não sejam atendidas.

De acordo com o diretor financeiro do Sintell/MS (Sindicato dos Trabalhadores em Telefonia de Mato Grosso do Sul), Jeferson Borges Silveira, os 1.500 trabalhadores de call center em Campo Grande querem aumento de 15%, apenas 3% acima do valor dado pelo Governo Federal ao salário mínimo.

Segundo a entidade, a data base para a classe teve o prazo 'expirado', pois deveria ter sido acordada em 1º de março. Mas, na primeira negociação feita em 11 de março a empresa propôs reajuste de 0%.

Na segunda rodada de negociação, em 16 de abril, a OI apresentou reajuste de 2,4%, o que também não foi aceito pelos trabalhadores. "Eles pediram prazo até o dia 28, mas não vamos esperar mais que isso", adianta Borges.

Além do aumento de salário, a categoria exige também que o reajuste seja estendido aos benefícios, como o auxílio creche e o ticket alimentação.

Mudança - O sindicato dos trabalhadores alega que a mudança na administração do call center ocorrida em 31 de janeiro deste ano prejudicou as negociações. "Se nós estivéssemos com a Brasil Telecom teria avançado muito mais", afirma o diretor financeiro da entidade.

O motivo é que o piso praticado pela empresa seria inferior ao que é pago no call center da Capital. Segundo informado pelo sindicato, em uma das reuniões a OI propôs reduzir os salários, sem sequer propor também redução da jornada de trabalho.

Quanto a isso, o Sintell afirmou que 'não há acordo', e apresentou à OI proposta de estabelecer um piso de R$ 510,00, valor praticado no call center da empresa no Paraná.

Além de MS, participam das negociações com a OI por reajuste salarial trabalhadores de call centers em Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso e Goiás.

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