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Cidades

Trio fraudou caixas eletrônicos de três agências do BB

Redação | 30/11/2009 10:20

As três pessoas presas nesse domingo por fraudes em caixas eletrônicos instalaram "chupas-cabras" em três agências do Banco do Brasil, em Campo Grande. De acordo com o Garras, em nenhum outro banco os equipamentos foram instalados.

Segundo o Garras, um ex-funcionário do Banco do Brasil foi até o caixa eletrônico da agência Cachoeira, no sábado (29), e teve problemas com o cartão. Uma mulher se aproximou dele e o orientou a utilizar o telefone.

O homem desconfiou da situação e informou ao banco o que havia acontecido. A instituição financeira então acionou o Garras, que passou a monitorar as agências.

No fim da manhã desse domingo, os policiais desconfiaram de uma mulher na agência Coronel Antonino e conseguiram prender ela e mais dois comparsas. Foram presos: Ailza Rosa Martins, de 32 anos, Adenilza Aparecida Martins, 35 anos, e Antonio Jair Amaro da Silva, 38 anos.

Adenilza e Antônio foram presos após perseguição, que transcorreu por cerca de 15 quadras. Eles estavam em um Vectra com placa de Perdigão, Minas Gerais.

Conforme o Garras, há ainda um envolvido nos golpes que ainda não foi preso: Jefferson Lima de Oliveira.

Segundo a Polícia, "o chupa-cabras" era colocado em somente um dos caixas eletrônicos. Os golpistas ficavam do lado de fora e quando percebiam que uma pessoa iria usar o caixa, entravam na agência e se posicionavam naqueles onde não havia os equipamentos.

Desta forma, o correntista era obrigado a utilizar o caixa onde estava o "chupa-cabras". Quando colocava o cartão magnético no local indicado, o equipamento instalado pelos golpistas retinha o mesmo.

Diante da situação, o usuário questionava o "vizinho", que era um dos golpistas. O usuário era então orientado a usar o telefone, também instalado pela quadrilha.

Ao utilizar o telefone que fica afixado na parede, a ligação caía no celular de um dos criminosos, que conseguia todos os dados da pessoa e os utilizava para saques, transferências e empréstimos. Dentro do telefone fixo, havia um celular.

De acordo com o Garras, o trio é de Minas Gerais e está em Campo Grande desde quinta-feira (26). Eles estavam hospedados no Hotel Metropolitan. Com eles foram apreendidos vários celulares e os equipamentos instalados nos bancos.

Os policiais apreenderam com eles também, um papel com os endereços das agências do Banco do Brasil, em Campo Grande. As anotações foram feitas à caneta.

Segundo o Garras, Antônio disse que as fraudes eram feitas somente em caixas do Banco do Brasil, porque "é mais fácil". A Polícia suspeita que o bando agiu também em Minas Gerais e Mato Grosso. O Garras ainda não sabe quantas pessoas foram lesadas e o prejuízo com a fraude.

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