Veja reconstituição da morte de Rogerinho passo a passo
Durante 2h, nesta manhã, a Polícia fez a reconstituição minuciosa dos passos que antecederam a briga de trânsito que resultou na morte do menino Rogério Mendonça, de apenas dois anos, ocorrida no último dia 18 deste mês, em Campo Grande.
Operação com 10 viaturas da Polícia Civil, com o apoio do Garras (Grupo Armado de Repressão e Resgate a Assaltos e Sequestros), deu o suporte para o trabalho da perícia. O tio e o avô do menino, João Afonso Pedra, de 52 anos, e Aldemir Pedra Neto, de 22 anos, participaram de todos os momentos. Já o autor dos disparos, o jornalista Agnaldo Ferreira Gonçalves, de 60 anos, não esteve presente porque, segundo a Polícia, sua presença poderia comprometer a ordem pública.
O laudo técnico da perícia será encaminhado à Justiça, como prova incontestável, explicou o delegado Márcio Custódio, da 1ª Delegacia da Capital, que encerrou na última sexta-feira (27) o inquérito sobre o caso, com o indiciamento do jornalista por três crimes.
Somente vítimas participaram da reconstituição
Polícia montou aparato com 10 viaturas na avenida Mato Grosso
Boneco foi usado para representar Rogerinho
Condutores se encontram no trânsito, em semáforo na Ernesto Geisel
Após demora no semáforo, Agnaldo arranca e ultrapassa caminhonete
Motoristas param e descem dos carros para discutir
Caminhonete com as crianças ficou parada no estacionamento do canteiro
Avô de Rogerinho tenta apaziguar briga entre o filho e Agnaldo
Motoristas que passaram pelo local durante briga serviram de testemunhas
No cruzamento com a Rui Barbosa, jornalista alcança camionete e dispara contra passageiro
Segundo tiro atinge Rogerinho no pescoço
Caminonete acelera e terceiro tiro atinge carroceria
Agnaldo dispara pela quarta vez, contra o vidro traseiro
Após os tiros, camionete arranca e bate na traseira do Palio
Jornalista foge e caminhonete vai para a Santa Casa, à procura de socorro para baleados