ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 19º

Cidades

Zeolla depõe sigilosamente na PGJ em menos de 2 horas

Redação | 24/03/2009 19:50

Segundo informações da assessoria da PGJ (Procuradoria Geral de Justiça), o depoimento do procurador Carlos Alberto Zeolla, 44 anos, prestado à corregedoria do órgão começou às 16h e terminou às 17h20. O relato do procurador, autor confesso do homicídio que deu fim a vida do sobrinho Cláudio Zeolla, 23 anos, aconteceu sob total sigilo.

Agora, de acordo com a assessoria, a corregedoria dará seu parecer dentro dos próximos dias. Após ser sabatinado, o procurador retornou à Clínica Carandá, local em que está internado.

No depoimento em processo administrativo prestado à corregedoria, o autor confesso do crime respondeu aos questionamentos do corregedor-geral, Anísio Bispo dos Santos. Foi apurado se a conduta de Zeolla fere o que preconiza o MPE (Ministério Público do Estado) diante do cargo público que o procurador exercia.

O depoimento também foi ouvido pelos integrantes da comissão composta por procuradores, que analisa o caso. Os membros dessa comissão são Nilsa Gomes da Silva e Evaldo Borges Rodrigues da Costa.

Como se trata de uma investigação na esfera administrativa, nem o advogado do procurador, Ricardo Trad, participou da oitiva. Pelo fato de ter sido realizada a portas fechadas, o teor da sabatina ainda é desconhecido.

O procedimento corre paralelamente ao inquérito criminal. Caso seja constata irregularidade administrativa por parte do procurador, ele poderá perder o cargo. Se a decisão for favorável a ele, Zeolla ainda pode se aposentar com pagamento mensal de R$ 24 mil.

Uma outra comissão processante se responsabilizou em avaliar a parte criminal. Os procuradores de Justiça designados para a comissão foram Olávio Monteiro Mascarenhas, Silvio Cezar Maluf e Belmires Soles Ribeiro.

Em 18 de março, o TJ (Tribunal de Justiça) concedeu ao procurador afastado internação em hospital psiquiátrico. Desde então, ele está internado na Clínica Carandá. Laudos solicitados pela Justiça já foram entregues e repassados à acusação e defesa hoje que terão 24 horas para analise. Com base na avaliação, o TJ irá decidir se Zeolla continua ou não internado.

O STJ avalia também pedido de habeas Corpus e reconsideração de flagrante, já negados pelo Tribunal de Justiça do Estado. O procurador só deve sair do hospital mediante decisão judicial. Em caso de alta médica, deve retornar ao Garras (Grupo Armado de Repressão e Resgate a Assaltos e Sequestros).

Nos siga no Google Notícias