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Saúde e Bem-Estar

Capital terá censo para mapear famílias atípicas e identificar demandas

Levantamento buscará dados sobre responsáveis por pessoas com deficiência e doenças raras

Por Gustavo Bonotto | 17/11/2025 20:16
Capital terá censo para mapear famílias atípicas e identificar demandas
Mãe atípica segura filha no colo durante espera por atendimento psicossocial. (Foto: Arquivo/Osmar Veiga)

Campo Grande terá um censo que vai mapear famílias atípicas, lançado hoje pela Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul), por meio do NAS (Núcleo de Atendimento Psicossocial), para identificar desafios que atingem responsáveis por pessoas com deficiência, TEA (Transtorno do Espectro Autista), doenças raras ou condições crônicas, por causa da falta de dados que orientem ações públicas.

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A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul lançou um censo para mapear famílias atípicas em Campo Grande. O levantamento, realizado por meio de formulário eletrônico, visa identificar desafios enfrentados por responsáveis de pessoas com deficiência, TEA, doenças raras ou condições crônicas.A iniciativa, desenvolvida em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, busca coletar dados sobre perfil socioeconômico e acesso à saúde dessas famílias. O objetivo é orientar melhorias nos serviços públicos e desenvolver políticas integradas mais eficientes para atender às necessidades desse grupo.

O levantamento será aplicado por formulário eletrônico e ficará aberto para mães, pais e cuidadores que integram esse grupo. A iniciativa busca reunir informações que ajudem a construir respostas rápidas e completas às demandas desse público.

A coordenadora do NAS, defensora pública Eni Maria Sezerino Diniz, afirma que o censo é desenvolvido em parceria com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e tem foco na compreensão do cotidiano dessas famílias. A defensora explica que o formulário reúne perguntas sobre perfil socioeconômico, acesso à saúde e obstáculos enfrentados na rede de atendimento. "A proposta pretende gerar um conjunto de dados capaz de orientar melhorias nos serviços oferecidos".

A coordenadora destaca que a ausência de levantamentos sistematizados impede o planejamento de políticas integradas entre órgãos públicos. Ela afirma que as demandas chegam fragmentadas, o que atrasa soluções amplas e efetivas.

A Defensoria informa que qualquer cuidador pode participar por meio do formulário online disponibilizado ao público. A instituição reforça que o preenchimento é simples, acessível e aberto a todos que se encaixam no perfil. "A coleta inclui questões que ajudam a detalhar demandas reais da rotina dessas famílias", explica.

A instituição afirma que os dados terão uso exclusivo para fins internos e terão sigilo garantido aos participantes. A Defensoria explica que as informações não serão compartilhadas fora do âmbito institucional.

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