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Em Pauta

A Páscoa é libertação da escravidão e do pecado

Mário Sérgio Lorenzetto | 25/03/2018 08:05
A Páscoa é libertação da escravidão e do pecado

Muito antes de ser considerada a ressurreição de Cristo, a Páscoa era um período que comemorava o fim do inverno e chegada da primavera. A Páscoa sempre representou o fim de um tempo de trevas e início de luzes. A palavra "Páscoa", significa passagem tanto na língua hebraica, quanto no grego e no latim.
A Páscoa para os judeus é o nome do sacrifício executado em 14 de Nissan, segundo o calendário judaico e precede a festa dos pães ázimos. Geralmente a palavra "Pessach", precede essa festa. Celebra a libertação do povo de Israel da escravidão imposta pelos egípcios, conforme narrado no Êxodo.
A festa cristã tem origem na judaica, mas tem um significado um tanto diferente, representa a morte e ressurreição de Cristo - que supostamente ocorreu na Pessach - para nos libertar do pecado. Ambas são festas libertárias, uma da escravidão e outra, do pecado, que também pode ser entendido como uma escravidão.

A Páscoa é libertação da escravidão e do pecado

Coelhinho da Páscoa que trazes? Um ovo.

Na Idade Media, os pagãos celebrava a deusa Ostera, a deusa da primavera. Sua figura simbólica segurava um ovo em uma das mãos, enquanto observava coelhos. Os animaizinhos pulavam ao redor dos pés nus de Ostera. A deusa, o ovo e os coelhos são símbolos da chegada de uma nova vida, símbolos de fertilidade.
Os povos pagãos comemoravam a Páscoa decorando ovos. Esse costume surgiu no século X, na Inglaterra. O momento que edificará a decoração dos ovos ocorrerá quando Eduardo I, rei da Inglaterra (900 a 924 a.C.), enviava ovos decotados em ouro para seus amigos e aliados.

A Páscoa é libertação da escravidão e do pecado

Ovo, fruto da vida.

Chineses, celtas, gregos, egípcios, fenícios e muitas outras civilizações acreditavam que o mundo havia nascido de um ovo. Na maioria das tradições, este "ovo cósmico", surge após um período de caos.
Na Índia, por exemplo, acredita-se que uma gansa, de nome Hamsa (espírito considerado "sopro divino"), chocou o ovo cósmico em águas primordiais. Dividido em duas partes, o ovo originou o Céu e a Terra. O céu seria a clara. A terra, a gema. Na tradição chinesa, um ovo, semelhante ao de galinha, se abriu. De seus elementos pesados, surgiu a Terra - yin. Da parte leve é pura, o céu - yang. Já para os celtas, o ovo cósmico veio de uma serpente. Para eles, o ovo representa o Universo. - a gema representa o globo terrestre, a clara o firmamento e a atmosfera, a casca equivale aos astros e a esfera celeste. Até hoje, muitos povos europeus, comem ovos de galinha durante a Páscoa, acreditam que trazem saúde e sorte durante todo o ano. Outra crença europeia é a de que um ovo posto na sexta-feira santa afasta as doenças.

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