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Em Pauta

Estudo situa o Brasil: Um dos piores países para mulheres

Mário Sérgio Lorenzetto | 10/03/2018 09:38
Estudo situa o Brasil: Um dos piores países para mulheres
Estudo situa o Brasil: Um dos piores países para mulheres
Estudo situa o Brasil: Um dos piores países para mulheres
Estudo situa o Brasil: Um dos piores países para mulheres

O Brasil é um dos piores países do mundo para as mulheres, segundo um estudo que acaba de ser publicado pelo Instituto Georgetown. Assim reflete o Índice Global de Paz e Segurança das Mulheres. Esse estudo compara distintos dados oficiais de 11 indicadores relacionados com a inclusão, justiça, segurança e analisa desde os anos de escolarização, a inclusão financeira, o emprego, o uso de celular e a violência machista.
Dentre os 153 países pesquisados, o Brasil ocupa a degradante posição 82, com pontuação de 0,67. A lista é encabeçada pela Islândia e seguida por Noruega, Suíça e Eslovênia. Nos últimos lugares estão Síria, Afeganistão, Yemen e Paquistão. O quadro também é desolação quando comparamos o Brasil com os países vizinhos. Até a destruída Venezuela ocupa uma posição melhor que a brasileira. À nossa frente, pela ordem, estão Equador (42), Argentina (posição 59), Uruguai (60), Chile (62), Bolívia (64), Peru (73) e Venezuela (78).

Estudo situa o Brasil: Um dos piores países para mulheres

Nossa forma de caminhar informa o tempo que viveremos.

"Partimos quando nascemos, andamos enquanto vivemos, e chegamos ao tempo em que fenecemos". Jorge Manrique, no século XV, não sabia que estava realizando um exercício de intuição poética, que adiantava muitos séculos um achado hoje corroborado pela ciência: outorgar ao ato de caminhar a categoria de elemento definitório de nossa espécie. E mais, o caminhar passará também a determinar quanto nos resta de vida.
Calcularam que o ser humano dá mais de 200.000 passos na vida. Equivaleria a andar uns 177.000 quilômetros, distância necessária para dar cinco vezes a volta ao mundo.
Os cientistas acabam de descobrir que se medirem a rapidez do andar ou a velocidade da marcha, e combinar com a idade e sexo, é possível determinar a longevidade, quanto tempo ainda nos resta de vida.
Realizaram um macro-estudo levado a cabo pelo MIT - Instituto Tecnológico de Massachussetts (EUA). Analisaram a forma de caminhar de 64.000 pessoas durante 6 a 20 anos. Medindo a frequência das passadas, as distâncias percorridas, a estabilidade e outros parâmetros, relacionaram com bastante precisão a forma de andar de uma pessoa com sintomas de enfermidade como doenças cardíacas, pulmonares, Alzheimer, ELA e parkinson. Não se trata apenas de predizer quanto tempo nos resta, têm mais, predizem problemas. Não é como se nossos passos fossem como borra de café, folhas de chá ou cartas de tarô. Em verdade nosso corpo é sábio e adapta nossos movimentos conforme vamos avançando na idade sem necessidade de que pensemos nessa mudança. A nova tecnologia, criada pelo MIT, detecta e ajuda a prevenir possíveis problemas. É um aparelho, do tamanho de um livro, que é pregado na parede da sala. Ele analisa os sinais inalâmbricos que rebatem em nosso corpo. A confiabilidade é de 85% a 99%. Com a detecção de problemas que ocorrerão no nosso futuro, é possível adequar um tratamento médico, a quantidade de medicamentos, problemas de peso ou respiratório.

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Memórias alcoólicas. Quando construíram o estereótipo do bêbado.

É difícil assinalar com exatidão o momento em que todos começaram a pensar nos bêbados como pessoas que "trançam as pernas e veem elefantes rosas". Mas não resta dúvida que o personagem John Barleycorn foi um dos precursores. John Barleycorn ganhou vida no século XVI. Começou com cânticos populares que relatavam suas desventuras e passou à literatura. Há dezenas de livros dessa época que aludem à existência de John Barleycorn. O extraordinário de tudo isso é que John Barleycorn não é um ser humano, sim algo muito mais rebuscado: é a personificação popular da cevada, o ingrediente principal para fabricar bebidas alcoólica como o uísque e a cerveja. E desse modo, todas aquelas baladas inglesas entoadas nos bares e centradas nas penúrias que sofria constantemente o próprio John Barleycorn, eram, em realidade, canções dedicadas ao cultivo do cereal.
Em 1913, Jack London publicou uma novela autobiográfica intitulada "John Barleycorn: as memórias alcoólicas", onde aquela folclórica personificação do álcool se convertia no companheiro de um autor que se empenhava muito em esvaziar garrafas. O livro continha uma "zoopsia" - alucinação com animais. E se converteria no clássico dos beberrões de todo o mundo. É nele que surgem os elefantes rosas, paquidermes que London utilizaria para definir os "bons bebedores", aqueles que sabem esvaziar muitas garrafas. Se o "trançar pernas" é do século XVI, o auge dos elefantes rosas viria, em 1941, com Dumbo, o elefante da Disney. Dumbo e Timoteo bebiam água em um cubo onde alguém tinha colocado champanhe por acidente e aquele acidente propiciava aos dois que assistissem um surrealista desfile de elefantes rosas.

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