Futuro das tecnologias: um novo mundo nos anos vinte
Os anos vinte do século XXI serão tão loucos como foram os últimos anos do século passado. Teremos médicos nos relógios, piores condições trabalhistas, cinemas em realidade virtual para todos, placas solares em cada casa... um novo mundo está ali na esquina.
Andróides quase humanos e médicos no teu relógio.
Se hoje pairam dúvidas se você está vendo uma transexual ou uma mulher, na próxima década não saberemos distinguir um androide de um humano. As fronteiras entre os organismos de carbono e hidrogênio e os de silicone serão quase imperceptíveis.
Também teremos um médico nos Apple Watch dentro de no máximo cinco anos. Diagnosticará tuas enfermidades perfeitamente. Tomará tua pressão sanguínea, fará uma análise sem sequer uma incisão, te dirá exatamente do que padeces e emitirá um chamado para que um drone te traga o medicamento.
Direitos trabalhistas? O que é issso?
Não há nada mais conservador que o pensamento das esquerdas. Não enxergam o presente. Muito menos o futuro. Mais meia dúzia de anos de automatização é o que o mundo necessita para que as nossas condições de trabalho, e de salário, sejam jogados no lixo da história. Esse futuro só poderá ser prorrogado. Ao invés de meia de dúzia de anos, é possível um grande acordo - entre esquerda, centro e direita - que o atrase para duas dúzias de anos. E nada mais.
Entrando na tela do cinema.
Em 2017, Cinemur, uma empresa francesa, dava dez anos para que aposentássemos o que hoje chamamos de cinema. Faltam, portanto, sete anos para que essa previsão ocorra. Os atuais cinemas não conseguirão competir com uma versão do "Star Wars" em que você possa pilotar uma nave ou lutar, com um sabre de luz, contra algum guerreiro inimigo.
Todas as casas terão placa solar.
Apesar da idiotice de alguns governantes brasileiros, teremos placas solares fotovoltaicas e baterias para armazenar energia em todas as casas. Será tão comum como ter banheiro dentro de casa. Ninguém concebe construir hidrelétricas ou usinas nucleares. Essas concepções pertencem ao passado.
Até que enfim! Daremos adeus aos bancos.
Blockchain é o nome da "esfera da morte" dos bancos. Uma das tecnologias mais disruptivas da década que se inicia, será garantida pelos governos. Um banco, até agora, é quem diz quem deixou dinheiro para alguém, se essa informação é pública, não necessitamos dos bancos. Espero estar vivo para ver esse grande dia. Só as guerras são mais corruptas e cruéis que os bancos.
Máquinas que acompanham teus sentimentos.
A Affectiva já compilou dados de expressões faciais de mais de seis milhões de pessoas no mundo. O objetivo é compreender os sentimentos em diferentes entornos culturais. Todas as máquinas que nos rodeiam, em no máximo cinco anos estarão em condições de entender tudo que sentimos em dado momento.
