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Em Pauta

O andar do bêbado e o homem que acertou a data de sua morte

Mário Sérgio Lorenzetto | 23/06/2022 08:30
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A cultura romana primava pelos assuntos práticos. Dedicaram-se a resolver questões vitais para o cotidiano, para chegar ao poder e vencer as guerras. "A probabilidade guia a vida", dizia Cícero. Foram os romanos os primeiros a estudar as probabilidades de que algo iria acontecer. A ideia de moléculas errando no espaço e colidindo umas com as outras ao acaso, surgem na Roma Antiga. Esse é o andar do bêbado, passos que só podem ser previstos se concentrando nas probabilidades.


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O homem que se suicidou para não errar.

A primeira pessoa que deixou um livro escrito sobre a probabilidade - mais especificamente sobre os jogos de azar - foi o romano Gerolamo Cardano. Ele previu a data de sua morte em 21 de setembro, quando faria 75 anos. Para não ficar mal com sua previsão, se suicidou. Contudo, a probabilidade não foi a única história importante em sua biografia.


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Cardano inventou o sistema de suspensão e transmissão dos automóveis.

Muitos séculos antes dos automóveis existirem, Cardano inventou um sistema que unia dois eixos que não se encontram na mesma linha. Em sua homenagem, esse sistema essencial para todos os automóveis é chamado de "Cardan". É tão importante que quando o cardan estraga, o veículo fica imobilizado. Essa ideia foi herdada de seu pai, Fazio Cardano, que trabalhou com Leonardo da Vinci. Mas Gerolamo Cardano nunca publicou seu livro sobre as probabilidades "Liber de ludo alae" - "Livro dos jogos de azar". Temia que alguém aprendesse a jogar e o derrotasse.

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