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Em Pauta

Overdose de drogas mata 639 brasileiros – a realidade escondida

Mário Sérgio Lorenzetto | 19/12/2013 08:05
Overdose de drogas mata 639 brasileiros – a realidade escondida

Realidade: 639 brasileiros morreram por overdose

O consumo de drogas ilegais explodiu nos últimos 12 anos no Brasil. Um levantamento realizado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostra que a taxa de fatalidade por consumo de drogas cresceu 700% entre os anos 2000 e 2011. Em números absolutos o dado não impressiona. Foram 639 mortes por overdose no Brasil em 2011. As novidades no mundo das drogas trouxeram novos perigos. Até os anos 1990, a heroína injetável era o que havia de mais destruidor. Não é mais! A substância mais assustadora do mundo das drogas chama-se krokodil. É uma concorrente barata da heroína. Ela provoca rapidamente crise de abstinência e apodrece a carne do usuário. Mata por gangrena. Outra droga que o usuário praticamente assina o próprio atestado de óbito é o crystalmeth. Inalado ele chega rapidamente ao cérebro. Produz uma sensação de prazer nove vezes mais potente que a cocaína e uma síndrome de abstinência mais rápida e duradoura. Aprisiona, rapidamente, o usuário ao vício. Maconha sintética, catinona sintética, fenetilamina, piperazina, kratom e khat são as novas substâncias psicoativas, cujo arsenal viciante a polícia têm dificuldade de ilegalizar.

Overdose de drogas mata 639 brasileiros – a realidade escondida
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Quando o PIB cresce, nem sempre a desigualdade cai

Nem sempre o crescimento econômico levou a uma redução proporcional na disparidade de renda entre os mais pobres e os mais ricos. Os anos 80 não foram chamados de “década perdida” à toa: o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu pouco e a desigualdade atingiu seu ponto mais alto. Era a época da hiperinflação, que afetava sobretudo os mais pobres sem opção de investimento. Os governos Collor e Itamar registraram crescimentos modestos e oscilação na disparidade entre ricos e pobres. Nos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso, a economia cresceu e a desigualdade começou sua tendência de queda, não houve um só ano de aumento da desigualdade. No governo Lula, a desigualdade, colocada em gráfico, “desceu a ladeira” vertiginosamente, caiu num ritmo sem precedentes.

O mesmo gráfico construído com dados do Banco Mundial, FMI e IBGE, utilizando o PIB por paridade de poder de compra e o coeficiente de desigualdade – Gini – traz uma má notícia: ainda que o Brasil consiga manter o ritmo de queda da desigualdade, levará longos 30 anos para se aproximar do nível de distribuição de renda dos EUA.

Overdose de drogas mata 639 brasileiros – a realidade escondida
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Aprenda consumidor: se houver recall, procure a empresa responsável e faça

As empresas precisam se responsabilizar simplesmente pela ameaça de te causar algum dano e a Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça) não está poupando punições. Foi assim com a Fiat Automóveis obrigada a assinar um acordo durante reunião extraordinária do Grupo de Estudos Permanentes de Acidentes de Consumo por conta de uma multa no valor de R$ 3 milhões. A multa foi aplicada porque em 2010, a Fiat deixou de realizar dentro dos termos do Código de Defesa do Consumidor recall dos veículos Stilo fabricados após abril de 2004. Os automóveis em questão apresentavam defeito no cubo da roda traseira que poderia soltar-se colocando em risco a segurança dos condutores e demais passageiros.

Na época, para tentar se livrar da multa, a Fiat contestou a existência de defeito e a decisão do órgão na Justiça, mas realizou o recall, ainda que não estivesse de acordo com a Senacon. Na semana passada, a empresa propôs acordo à secretaria e se compromete em depositar o valor integral da multa aplicada no Fundo Federal de Direitos Difusos. Além disse, vai produzir filme educativo acerca da importância do atendimento ao recall por parte dos consumidores. O filme será utilizado pelos órgãos do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor para destacar a importância de se atender aos chamados de recall.

Overdose de drogas mata 639 brasileiros – a realidade escondida
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Classificação indicativa em games, hora de ficar atento

Estamos a dias do Natal e o que a maioria de crianças, adolescentes e alguns adultos com síndrome de Peter Pan querem? Sim, games. Para atender ao desejo dos filhos, os pais precisam de atenção à classificação indicativa. Até o fim de novembro, a Secretaria Nacional de Justiça avaliou 7,8 mil obras entre vídeos, DVDs, filmes e jogos eletrônicos. O que encontrou? Cenas de violência, uso de drogas e sexo. São obras definidas em seis níveis que vão de “livre” a “proibido para menores de 18 anos”. Nem todos trazem a classificação indicativa por isso fica a cargo dos responsáveis o monitoramente sobre o que crianças e adolescentes vêem.

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Saúde e educação. É isso que o brasileiro quer!

Valores estão na pesquisa My Word – meu mundo – aplicada pela ONU (Organização das Nações Unidas) na pauta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. A pesquisa foi aplicada por meio de website vinculado ao portal da ONU e elencou seis entre 16 possíveis prioridades que fariam diferença entre os entrevistados e suas famílias. As prioridades de brasileiros foram comparadas com a população em geral e há algumas surpresas. Educação de qualidade e melhoria dos serviços de saúde venceram com 72,97% e 87,64% das respostas respectivamente.

O brasileiro, contudo, prioriza a proteção contra o crime e a violência em nível maior que a população mundial. A diferença é de seis para quatro no indicativo de prioridade. A população também exige melhores oportunidades de trabalho (60,28%); acesso ao telefone e à internet (6,71%); combate às mudanças climáticas (7,72); liberdades políticas (11,82%) e acesso à energia em casa (14,09%).

As prioridades mudam conforme o subgrupo. Quem estudou até a quarta série tem maior necessidade de proteção social, segurança e melhores condições de trabalho. Já aqueles com maiores índices de escolaridade têm maior carência de melhoria nas questões ambientais, de governança e liberdades políticas. Já os jovens (15 a 29 anos) e os demais adultos (30 anos ou mais) têm maior necessidade de educação, mais liberdade e menos preconceito. Os mais velhos, acima de 30, priorizam mais governo honesto e aposentadoria. Bem estar familiar materializado na qualidade da comida, água e escola estão na agenda feminina. Os homens preocupam-se mais com questões externas ao lar, como a governança, transporte e liberdades políticas.

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Fotografar só com piscar de olhos: nova ferramenta do Google Glass

Os usuários dos óculos vestíveis do Google não precisavam mais tocar o aparelho ou verbalizar um comando específico para que uma foto fosse tirada. Hoje, uma piscadela é o suficiente para capturar uma cena com o Glass. O Google liberou nesta semana atualização para o sistema operacional do Glass que adiciona o recurso polêmico ao vestível, que já levantou inúmeras questões sobre privacidade desde que foi anunciado.

Assim, a possibilidade de fotografar apenas com o piscar de olhos já estava ao alcance dos usuários que baixassem para o Glass um aplicativo chamado Winky, mas o Google trouxe agora uma solução oficial para seus óculos. Além disso, com a atualização, o Glass ganhou "tela de bloqueio" como já ocorre em smartphones, upload de vídeos no YouTube e suporte completo para o serviço de mensagens do Google, o Hangouts -antes, apenas chamadas de vídeo eram permitidas. Usuários do iOS, sistema operacional da Apple, também terão, até o fim desta semana, um software que permite controlar algumas funcionalidades do Glass pelo smartphone.

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