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Direto das Ruas

Fogo se espalha por terrenos e leva medo a moradores do Lagoa Dourada

Propriedades na Rua Mandi foram tomadas pelas chamas, assustando vizinhos e gerando queixas sobre quem ateia fogo em matagais

Humberto Marques e Liniker Ribeiro | 17/06/2019 17:09
Fogo começou em uma propriedade e atingiu terreno vizinho, causando medo e incômodo. (Foto: Direto das Ruas)
Fogo começou em uma propriedade e atingiu terreno vizinho, causando medo e incômodo. (Foto: Direto das Ruas)

Um incêndio em matagal na tarde desta segunda-feira (17) assustou moradores do bairro Lagoa Dourada, no sul de Campo Grande. O fogo teve início em um terreno baldio e se alastrou para uma propriedade vizinha, ambas na Rua Mandi, mas a fumaça se alastrou por várias quadras e as chamas, altas, podiam ser vistas à distância.

O fogo na primeira propriedade começou sem que moradores soubessem precisar as causas e, logo, espalhou-se para uma área vizinha, pertencente à Juraci Dias Machado, 39. “Eu vi uma fumaceira e gritei para minha filha, que mora ao lado. Começamos a ligar para o Corpo de Bombeiros desesperadas”, afirmou. Segundo ela, “por coisa de um metro” o fogo não atingiu um imóvel na propriedade, usado para armazenamento de ferramentas do marido.

O calor e a fumaça também chegaram à Rua Ximburé, atrás dos terrenos em chamas. Uma moradora, gestante, disse que estendia roupas e, ao ver o fogo, chamou as crianças com medo de o fogo chegar à sua casa. Ela reclamou do fato de que, com o tempo seco, “o povo não tem responsabilidade e fica colocando fogo”.

Matagal em propriedade foi consumido por fogo nesta tarde. (Foto: Liniker Ribeiro)
Matagal em propriedade foi consumido por fogo nesta tarde. (Foto: Liniker Ribeiro)

“Todo dia aqui tem um incêndio diferente”, reforçou a moradora Áurea Ferreira da Silva, 60, sobre a situação no Lagoa Dourada em meio ao tempo seco. As condições climáticas também foram destacadas por Juraci, temerosa quanto ao risco do fogo no bairro, onde há vários terrenos baldios. “Do lado da minha casa tem outro terreno com árvores e mato alto. Tenho medo de acontecer a mesma coisa e passar para a minha casa, e a gente perder o que construímos”.

O Corpo de Bombeiros esteve no local e controlou o foco.

A falta de chuva e a baixa umidade do ar, aliada a ventos frequentes típicos do fim do outono e início do inverno, criam condições favoráveis para que incêndios se alastrem em áreas com mato que, seco, torna-se combustível para as chamas. Somente entre as 6h e as 18h deste domingo (16), o Corpo de Bombeiros atendeu a 27 ocorrências –média de uma a cada meia hora–, fato atribuído à imprudência de moradores que ateiam fogo no lixo e na vegetação como meio de “limpar” suas propriedades.

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