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Direto das Ruas

Homem que andou até posto durante infarto consegue transferência

Paciente esperou quatro dias por uma vaga e após liminar na Justiça foi encaminhado à Santa Casa

Danielle Valentim | 09/06/2018 09:19
José tem uma perna amputada e, mesmo durante o ataque cardíaco, caminhou até a Unidade de Saúde em busca de socorro. (Foto: Saul Schramm)
José tem uma perna amputada e, mesmo durante o ataque cardíaco, caminhou até a Unidade de Saúde em busca de socorro. (Foto: Saul Schramm)

O paciente José Pereira da Silva, de 64 anos, que durante infarto andou até o CRS (Centro Regional de Saúde) “Dr. Guinter Hans”, do Nova Bahia, conseguiu a transferência para a Santa Casa após quatro dias de espera. O homem já tinha conseguido uma liminar na Justiça e esperava o encaminhamento.

José tem uma perna amputada e, mesmo durante o ataque cardíaco, caminhou até a Unidade de Saúde em busca de socorro. Desde, então, era mantido sob remédio e oxigênio para evitar complicações. A preocupação da família era do risco de uma nova parada cardíaca.
O paciente foi transferido às 11h desta sexta-feira (8) um dia depois de conseguir uma liminar na Justiça.

Ao Campo Grande News a assessoria de imprensa da Prefeitura informou que o paciente recebeu toda a assistência médica necessária da equipe da unidade e pontuou que a baixa rotatividade de leitos nos hospitais dificultam que pacientes que aguardam transferência nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA/CRS) sejam removidos.

No entanto, às 11 horas, de ontem (8), a transferência foi autorizada e o paciente levado à Santa Casa.

Outro Caso - No último domingo (3) um idoso de 74 anos, identificado como Miguel Lisboa, não teve a mesma oportunidade e morreu na porta da UPA Leblon. Ele chegou a unidade de saúde de Campo Grande com os mesmo sintomas de um infarto, passou pela triagem, passou mal e morreu durante uma parada cardiorrespiratória.

A situação foi filmada por curiosos e teve centenas de visualizações no Facebook. O caso foi avaliado como fatalidade pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD). Sobre o socorro prestado na unidade de saúde, o prefeito esclareceu que coube a médica de plantão realizar massagem cardíaca na tentativa de reanimá-lo. Para o secretário municipal de Saúde, Marcelo Luiz Vilela, a profissional que realizou o atendimento não se identificou como médica por "medo da população agredir".

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