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Direto das Ruas

Moradores do Rui Pimentel reclamam de cobrança de água e luz de até R$ 600,00

O Residencial foi entregue em outubro deste ano

Fernanda Palheta e Marcos Maluf | 16/12/2019 13:45
Conta de água de um dos moradores do Residencial Rui Pimentel no valor de R$ 571,37 (Foto: Reprodução/ Direto das Ruas)
Conta de água de um dos moradores do Residencial Rui Pimentel no valor de R$ 571,37 (Foto: Reprodução/ Direto das Ruas)

A segunda conta de água e energia causou espanto e revolta nos moradores do Residencial Rui Pimentel I e II, no Bairro Centro-Oeste, em Campo Grande, que se mudaram para o local em outubro desse ano. As cobranças de água passaram de cerca de R$ 30,00 em novembro para contas no valor de até R$ 632,98 em dezembro. Já a energia chega a R$ 298,94 em alguns casos.

“A primeira conta que a gente recebeu eram no valor de R$ 10,00 e até R$ 40,00, já a segunda veio de R$ 300,00 até R$ 600,00. Aqui tem muita gente de baixa renda que não tem condições de pagar uma conta com esse valor. Para mim, por exemplo, veio R$ 400,00”, conta a síndica do Residencial, Angélica de Lima.

Segundo a síndica, no Residencial Rui Pimentel II tem apartamentos que ainda estão vazios, a água foi ligada e a conta chegou acima da média. Angélica explica que os moradores procuraram a concessionária Águas Guariroba e a conta foi parcelada.

“Não tem lógica pagar esse absurdo para quem tem uma geladeira, uma TV e um banheiro e pagar mil reais de água e luz, sem nem ter um ar condicionado”, reclamou um morador que não quis se identificar.

Os moradores ainda reclamam que além do valor da cobrança, o condomínio fica sem água constantemente. “Aqui falta água. Durante a semana a gente tem água, mas quase todo fim de semana falta”, disse a síndica.

“Ficamos sábado, domingo e segunda sem água e as crianças ficaram sem ir para a escola porque não tinha condições de ir”, relata uma moradora, que não quis se identificar. Ela ainda explica que os moradores procuraram a construtora para investigar possíveis vazamentos, mas nenhum foi identificado.

A reportagem tentou contato com Águas Guariroba e Energisa, via assessoria, no período da manhã, que não responderam até a publicação do texto.

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