Moradores pedem lombada e semáforo na Avenida Lúdio Martins Coelho
Trecho em frente à praça gera risco a estudantes e demais frequentadores do espaço de lazer
Preocupados com possíveis acidentes e outros riscos para quem frequenta a praça localizada na Avenida Lúdio Martins Coelho, entre a Avenida da Roseira e a Rua das Árvores, os moradores do Bairro Jardim Bonança, em Campo Grande, pedem que seja instalada lombada ou quebra-molas e um semáforo no trecho de intenso fluxo de veículos. O assunto foi sugerido por leitor que enviou mensagem pelo canal Direto das Ruas.
RESUMO
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Moradores do Jardim Bonança, em Campo Grande, solicitam a instalação de lombada ou quebra-molas na Avenida Lúdio Martins Coelho, entre a Avenida da Roseira e a Rua das Árvores. O pedido visa aumentar a segurança de pedestres, especialmente idosos e crianças, que frequentam a praça local e enfrentam dificuldades para atravessar a via devido ao tráfego intenso. Testemunhas relatam a alta velocidade dos veículos e o risco constante de acidentes, principalmente nos horários de pico. A presença de capivaras na região e a dificuldade para recuperar bolas que caem na rua agravam o problema. A prefeitura foi contatada para verificar se há projetos para melhorias na sinalização e segurança no local, mas ainda não se manifestou.
A reportagem do Campo Grande News foi até o local na manhã desta terça-feira (12) e conversou com o funcionário público Anderson Cavalheiro Brasil, 48 anos. Ele contou que faz a limpeza da praça todos os dias e observa o grande movimento de pessoas e carros na avenida.
“É um bairro com muitas pessoas idosas, eles têm maior dificuldade para atravessar a rua e alguns vêm com os netos, é sempre uma correria aqui. Quem desce da Chácara Antártica vem com tudo, principalmente nos horários de pico. Às vezes as bolas vão para a rua e fica perigoso pegar”, disse Anderson.
Treinado às terças e quintas-feiras, o empresário Kamilo Silva, 36 anos, afirmou que acha a avenida muito perigosa por conta do fluxo de veículos e do movimento de pessoas na praça.
“O pessoal passa bem rápido aqui de carro e moto. Se cai uma bola para fora da praça é preciso esperar muito para conseguir pegar. Se ela vai do outro lado, tem que ir muito longe para atravessar. À noite o fluxo é maior ainda”, pontuou o empresário.
Morando no bairro há 40 anos e frequentando a praça com a neta, a dona de casa Olívia Chaves Romero, 62 anos, contou que viu o movimento aumentar na região, principalmente na avenida. Ela relata que ficou sabendo do pedido feito por representantes dos moradores, mas que até hoje não houve resposta.
“Arrumaram lá em cima, aqui onde mais precisa ainda não fizeram nada. Tem muita capivara aqui. Quem tem aula sofre muito para conseguir atravessar a avenida. Os carros não respeitam, os motoqueiros parecem que têm peito de aço, tinha que colocar até radar aqui. Para as crianças pegarem a bola é um sacrifício também”, explicou a idosa que mora em frente à praça.
Procurada, a Prefeitura de Campo Grande respondeu que está levantando as informações necessárias sobre o assunto.
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