Ecocardiograma quebra pacientes do Regional ficam sem diagnóstico cardíaco
Há duas máquinas, ambas quebradas e quem está internado é orientado a voltar para casa sem fazer o exame
Cerca de 50 pacientes do Hospital Regional de Campo Grande esperam desde o domingo, 9 de novembro, por exame de ecocardiograma, que avalia a saúde do coração, permitindo a visualização detalhada da sua estrutura e funcionamento. “Pacientes cardíacos do Hospital Regional estão sem poder fazer um dos exames mais importantes, porque as duas máquinas ecocardiogramas estão quebradas!!”, reclamou paciente que procurou o Campo Grande News.
RESUMO
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Pacientes do Hospital Regional de Campo Grande enfrentam dificuldades para realizar exames de ecocardiograma desde o dia 9 de novembro. As duas máquinas disponíveis na unidade estão inoperantes, afetando aproximadamente 50 pessoas que necessitam do procedimento para diagnóstico cardíaco. A situação tem gerado preocupação entre os pacientes, que relatam lotação nas enfermarias e temem represálias ao denunciar o problema. Alguns estão sendo orientados a retornar para casa sem realizar o exame, essencial para avaliação detalhada da estrutura e funcionamento do coração.
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“As enfermarias estão lotadas e os pacientes não sabem o que fazer. Sentem medo de denunciar e serem prejudicados”, afirmou, já desesperançada. Ela espera desde domingo pelo procedimento.
“Sem esse exame, não se tem diagnóstico das necessidades dos pacientes. Estou aqui no hospital, desde domingo e a máquina está quebrada. Me parece que só tem duas máquinas, uma está há tempos quebrada”, contou. Ela diz ainda que o hospital está mandando as pessoas para a casa sem fazer o exame.
A leitora que prefere não se identificar disse apesar da lotação da enfermaria, o uso do equipamento de ecocardiograma não é apenas para os pacientes internados.
Há cerca de um mês, a reclamação foi de que os equipamentos de ar-condicionado do local não estavam funcionando. Na ocasião, o hospital informou que a placa eletrônica do ar-condicionado central que atende ao PAM (Pronto Atendimento Médico) estava danificada, o que impedia o funcionamento do sistema.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do hospital e da Secretaria de Estado de Saúde para ter detalhes da situação, mas não obteve retorno até a publicação. O espaço segue aberto.
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