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Direto das Ruas

Vigilância investiga alto índice de testes positivos em laboratório

No local, a cada dois testes realizados, um deu positivo, ou seja, 50% dos casos analisado. A taxa municipal é de 8%

Geisy Garnes | 30/04/2020 18:28
Para o resultado ser contabilizado, o teste rápido precisa ser validado pela Anvisa e pelo INCQS (Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde) (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Para o resultado ser contabilizado, o teste rápido precisa ser validado pela Anvisa e pelo INCQS (Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde) (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

O excesso de diagnósticos positivos para a covid-19 levou equipes da Vigilância Sanitária municipal e estadual ao laboratório da Di Imagem em Campo Grande nesta quinta-feira (30). No local, a cada dois testes realizados, um identifica a presença do novo coronavírus no paciente, número que chamou atenção das autoridades.

A situação também foi denunciada ao Campo Grande News pelos leitores. Pedro Henrique contou a equipe de reportagem que ele e outras oito pessoas, entre amigos e familiares procuram o laboratório para realizar o exame. Todos deram positivos.

Como ninguém apresentava sintomas da doença, decidiram refazer os testes em outros lugares. “Todos refizeram mais duas vezes o teste e deram negativo. Isso é caso de saúde publica, estão causando problemas sociais para as pessoas com esses testes”, relatou.

Conforme a Sesau, os dados repassados a secretaria mostram que cada dois testes realizados, um deu positivo, ou seja, 50% dos casos analisado. A taxa do município hoje é de 8%.

O excesso de positividade chamou atenção dos serviços de fiscalização do Estado. Por conta disso, equipes da Vigilância Sanitária municipal e estadual se uniram para averiguar a situação. Uma reunião com representantes do laboratório deve acontecer na segunda-feira, dia 4 de maio, para entender as causas do possível erro.

Além de confirmar a investigação, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) explicou que para entrar nas estatísticas, o teste usado no diagnóstico precisa ser validado pelo INCQS (Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde). Não basta ter registro na ANVISA. A reportagem não conseguiu contato com o laboratório.

Direto das Ruas – A sugestão chegou ao Campo Grande News por meio do canal Direto das Ruas, canal de interação do leitor com a redação.

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