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Economia

Campo Grande tem baixa de 2,52% no preço da cesta básica em julho

Conjunto de produtos custou em média R$ 370,50 aos consumidores no mês passado

Ricardo Campos Jr. | 06/08/2018 12:04
Feijão, um dos itens da cesta básica: conjunto de produtos ficou mais em conta nos dois últimos meses (Foto: Marcelo Calazans/arquivo)
Feijão, um dos itens da cesta básica: conjunto de produtos ficou mais em conta nos dois últimos meses (Foto: Marcelo Calazans/arquivo)

A cesta básica em Campo Grande ficou 2,52% mais barata entre junho e julho. Levantamento feito pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em 20 capitais aponta que o conjunto de produtos custou em média R$ 370,50 aos consumidores no mês passado, quando no anterior saía por R$ 380,18.

No acumulado de 2018, os alimentos essenciais tiveram, juntos, alta de 1,18%. Contudo, levando em conta as pesquisas dos últimos 12 meses, houve queda de 3,03%.

Segundo o Dieese, tendo como base esses preços e o valor do salário mínimo vigente, um trabalhador campo-grandense precisa trabalhar 85h28 para conseguir comprar uma cesta básica para se manter.

Nacional – Além de Campo Grande, outras 18 capitais tiveram quedas na cesta básica. As mais expressivas foram registradas em Cuiabá (-8,67%), São Luís (-6,14%), Brasília (-5,49%), Belém (-5,38%), Rio de Janeiro (-5,32%) e Curitiba (-5,12%). Somente em Goiânia foi verificada alta, de 0,16%.

A cesta mais é a de São Paulo (R$ 437,42), seguida pela de Porto Alegre (R$ 435,02) e Rio de Janeiro (R$ 421,89). Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 321,62), São Luís (R$ 336,67) e Natal (R$ 341,09).

Levando em consideração o acumulado dos últimos 12 meses, Salvador (-9,98%), São Luís (-8,41%) e Belém (-7,09%) tiveram as retrações mais expressivas.

Somente neste ano, em todas as cidades pesquisadas houve o encarecimento da cesta, com exceção de Florianópolis que soma queda de 0,80%.

Levando em consideração o conjunto mais caro, e tendo em mente que a lei obriga o salário mínimo a dar conta das despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese calcula que o valor que atualmente vale R$ 954 deveria ser 3,85 vezes maior: R$ 3.674,77.

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