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Economia

Cesta básica na Capital teve queda mais expressiva do país em junho

O conjunto de produtos fechou o sexto mês de 2018 em R$ 380,18.

Ricardo Campos Jr. | 05/07/2018 11:03
Cestas básicas em diferentes preços na Capital (Foto: Ricardo Campos Jr)
Cestas básicas em diferentes preços na Capital (Foto: Ricardo Campos Jr)

Campo Grande teve a queda mais expressiva no preço da cesta básica de junho apurado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Conforme o levantamento, o conjunto de produtos teve retração de 4,51% em relação a maio e fechou o sexto mês de 2018 em R$ 380,18.

Também apresentaram baixas Florianópolis (-3,70%), Belo Horizonte (-0,32%), Goiânia (-0,23%) e Rio de Janeiro (-0,10%).

Em contrapartida, levando os resultados registrados nos meses anteriores, a cesta básica na Capital acumula alta de 3,80 no primeiro semestre. Já em relação aos últimos 12 meses, ela soma uma queda de 1,68%.

Conforme o Dieese, um campo-grandense precisa trabalhar 87h40 minutos no mês para conseguir comprar os itens que fazem parte do kit.

Em relação às demais capitais, as altas mais expressivas foram registradas em Cuiabá (7,54%), Recife (5,82%), Curitiba (3,84%), Belém (3,83%) e Porto Alegre (3,45%). Esta última cidade também apresentou a cesta mais cara, custando R$ 452,81, seguida de São Paulo (R$ 451,63), Rio de Janeiro (R$ 445,58) e Cuiabá (R$ 425,32).

Já os conjuntos de produtos mais em conta foram encontrados em Salvador (R$ 333,00) e Aracaju (R$ 349,55).

Com base na cesta mais cara, e levando em consideração que a lei determina que os ganhos de um trabalhador sejam pelo menos suficientes para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese aponta que o salário mínimo para uma família de até quatro pessoas deveria ser R$ 3.804,06, ou 3,99 vezes o salário mínimo nacional, de R$ 954,00.

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