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Economia

Campo-grandense gasta média de R$ 322 para viajar de avião

Helton Verão e Aline dos Santos | 21/05/2013 14:04
Viajar de avião a partir de Campo Grande custa em média R$ 322 (Foto: Marcos Ermínio)
Viajar de avião a partir de Campo Grande custa em média R$ 322 (Foto: Marcos Ermínio)

O custo médio para se viajar partindo do Aeroporto Internacional de Campo Grande é de R$ 322,91 por trecho, indica pesquisa divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). É um estudo de Ligações Aéreas até 2012. Com esse valor, a Capital ocupa o 20º lugar entre as cidades onde as pessoas gastam menos para viajar de avião. Os valores se referem a média de preço de todas as rotas que partem da cidade.

As cidades de menor gasto são também as maiores, com os aeroportos mais movimentados do País e posicionadas em locais estratégicos. Belo Horizonte é a cidade com o custo mais baixo para se viajar de avião, com a média de R$ 186,23, seguida por São Paulo e Rio de Janeiro, na casa dos R$ 209. Em Salvador o valor é de R$ 210,73. Em Brasília, a média sobe para R$ 213,05 e em Goiânia para R$ 236,27.

Os municípios de Dourados e Corumbá também aparecem na pesquisa, com um custo de quase R$ 300 reais a mais que a Capital. Os passageiros que viajam a partir de Dourados gastam cerca de R$ 577,78 e de Corumbá média de R$ 612,57.

Chama à atenção na pesquisa o valor para se viajar da pacata cidade de Tabatinga, no Amazonas, com pouco mais de 54 mil habitantes. Para viajar a partir do município amazonense se gasta cerca de R$ 1.368,26, o mais caro na pesquisa.

Fluxo de passageiros – A pesquisa avaliou também a média do movimento de passageiros em todos os aeroportos do Brasil. Campo Grande aparece em 19º no ranking, com R$ 1.008.430 milhão até 2010. No topo da relação estão São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador e Belo Horizonte.

Em entrevista a Agência Brasil, o coordenador da pesquisa, Marcelo Paiva Motta, afirma que a concentração das ligações não é ruim para a empresa aérea, pois gera economia. Por outro lado, representa prejuízo para o passageiro de algumas regiões do País. "A concentração pode cortar os custos das viagens, mas implica em que cidades menores tenham maior número de conexões, o que diminui a acessibilidade do passageiro, porque o tempo de viagem passa a ser maior”, explicou.

A pesquisa identifica as dificuldades enfrentadas por passageiros nos aeroportos brasileiros a partir de 2009.

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