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Economia

Clientes preferem bairros a shoppings para comprar o presente da mãe

Pesquisa da Fecomercio e Sebrae revela que o dia poderá movimentar somente em Campo Grande R$ 51,16 milhões

Guilherme Henri | 24/04/2018 06:54
No fim do mês, movimento em lojas do Aero Rancho ainda é tímido (Foto: Fernando Antunes)
No fim do mês, movimento em lojas do Aero Rancho ainda é tímido (Foto: Fernando Antunes)

Em Campo Grande, lojas de bairros superaram os shoppings na escolha do local de onde comprar o presente do Dia das Mães deste ano. Pesquisa da Fecomercio (Federação do Comércio do Estado) e Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) revela que 12,82% dos consumidores da Capital comprarão os presentes em comércios mais afastados do Centro. Enquanto isso, 9,83% dos campo-grandenses continua fiel as lojas de shoppings.

No entanto, nenhuma das duas preferências ainda conseguiu bater o “centrão”. As lojas da região continuam disparadas na liderança do ranking de preferência com 68,80%.

Ainda conforme a pesquisa, o dia, comemorado no segundo domingo de maio, poderá movimentar somente em Campo Grande R$ 51,16 milhões. Deles 56,14% destinados a compra de presentes (R$28,72 milhões) e 43,86% as comemorações (R$22,44 milhões).

Dilma de Souza Barboza, 44 anos (Foto: Fernando Antunes)
Dilma de Souza Barboza, 44 anos (Foto: Fernando Antunes)
Fabiana Aparecida Pereira, 32 anos (Foto: Fernando Antunes)
Fabiana Aparecida Pereira, 32 anos (Foto: Fernando Antunes)

Neste ano, os consumidores estimam gastar em média R$ 113 com presentes, o que representa um modesto aumento na intenção já que no ano passado o valor projetado era de R$ 110. Sobre a forma de pagamento, a maioria entrevistada diz que pagará em dinheiro.

Além disso, parcela significativa da população comprará apenas um presente (72,93%) e a principal beneficiada será a mãe (64,86%).

Dentre as preferências de presentes se destacam: roupas (24,06%), perfumes/cosméticos (18,42%), bolsas e acessórios (18,05%). As compras ocorrerão em lojas do centro (68,80%), com pagamento em dinheiro (78,45%).

A pesquisa de preço será realizada por 63,88%, o preço (31,36%), produto (34,32%) e atendimento (14,32%) serão os elementos considerados no momento da tomada de decisão.

Comodidade – A maioria das lojas já se preparam para a data, que conforme pesquisa é a segunda que mais movimenta o comércio, perdendo apenas para o Natal.

Amanda Exeverria, 25 anos (Foto: Fernando Antunes)
Amanda Exeverria, 25 anos (Foto: Fernando Antunes)

Na Rua da Divisão, no Parati, a proprietária de loja de roupas Dilma de Souza Barboza, 44 anos, argumenta que nos bairros existe qualidade, além de comodidade e menos dor de cabeça para estacionar. “As pessoas não precisam ir longe para achar um presente. Estamos aqui do lado delas e oferecemos bons produtos, de qualidade”, destaca.

Ela conta que a data já é esperada e para atrair o cliente deve apostar em promoções em toda a loja. “Outra vantagem é que na maioria das lojas de bairro o consumidor acaba tratando direto com o proprietário”, diz o marido e parceiro de negócios Elon Pereira Martins, 52 anos.

Opinião compartilhada pela quase vizinha Fabiana Aparecida Pereira, 32 anos. A comerciante diz que não podia ter escolhido época melhor para inaugurar a também loja de vestuário. “Estamos nos preparativos para inauguração, que deve ocorrer até o fim desta semana”, conta sem esconder a ansiedade.

Manequins expõem roupas na porta de loja no Aero Rancho (Foto: Fernando Antunes)
Manequins expõem roupas na porta de loja no Aero Rancho (Foto: Fernando Antunes)

A empresária aproveita para destacar que a vantagem de se escolher as lojas do bairro na hora de presentear são as opções de valores. “Aqui você encontra peças de até R$ 15, coisa que seria difícil de encontrar em shopping, por exemplo”, argumenta.

Já no bairro ao lado, o Aero Rancho, Amanda Exeverria, 25 anos, diz que se o movimento for parecido com o do ano passado, as vendas serão boas. “Vou apostar em sorteios e muita promoção na loja. Acredito que esse seja nosso diferencial, pois no bairro fazemos de tudo para que a compra seja realmente acessível por conhecer de verdade a realidade do nosso consumidor”, afirma a jovem proprietária da loja de roupas.

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