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Economia

Com reajuste na passagem de ônibus, viajar de avião sai até 35% mais barato

Renata Volpe Haddad | 23/06/2016 16:34
Além da demora na viagem, optar pelo ônibus pode ser até 35% mais caro do que de avião. (Foto: Marcos Ermínio/ Arquivo)
Além da demora na viagem, optar pelo ônibus pode ser até 35% mais caro do que de avião. (Foto: Marcos Ermínio/ Arquivo)

Com a passagem de ônibus para viagem fora do Estado 9,42% mais cara a partir de julho, viajar de avião pode ser até 35% mais barato, se o consumidor comprar com antecedência.

A reportagem do Campo Grande News pesquisou alguns preços e constatou que, além da economia financeira, o tempo de viagem é bem menor, já que de ônibus, a viagem pode durar até 33 horas, em trecho de Mato Grosso do Sul a São Paulo.

De acordo com o presidente do STTRCG (Sindicato dos trabalhadores rodoviários de passageiros de Campo Grande e região) Samir José Silva dos Santos, em outros tempos não havia concorrência com o transporte aéreo.

"Há várias promoções de avião e um desconto bom se o consumidor comprar antes, já que dependendo do destino, uma passagem de ônibus custa R$ 180 e de avião pode custar R$ 120", avalia.

Comprando com antecedência, no site da Gol Linhas Aéreas, é possível encontrar passagem para São Paulo, embarque em agosto, por R$ 152,97, em uma viagem que dura 1h50, mesmo preço encontrado pela empresa Latam. De ônibus, a passagem para o mesmo destino, só que com 16 horas de duração custa R$ 213.

Para o Rio de Janeiro, também no site da Gol, a passagem aérea se comprada com antecedência para outubro sai por R$ 236,90 em 4h30 de viagem. Já de ônibus, a passagem custa R$ 294,90 para o mesmo destino, só que com 24 horas de viagem.

Comprando com antecedência, viajar de avião pode sair até 35% mais barato. (Foto: Ricardo Campos/ Arquivo)
Comprando com antecedência, viajar de avião pode sair até 35% mais barato. (Foto: Ricardo Campos/ Arquivo)

Reajuste – Ainda segundo o presidente do STTRCG, o reajuste de 9,42% divulgado pelo governo, ainda não atende a necessidade das empresas. "Para cobrir todos os gastos, como diesel, pneus, peças e funcionários, o correto e proposto seria de 17%, mas o governo não aceitou".

Segundo Samir, o setor está em crise e ainda tem empresa pagando funcionários desde o começo do ano, com atraso. "Salários, tickets e cesta básica só estão sendo pagos com atraso, algo que nunca tinha acontecido antes".

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