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Economia

Comércio aumenta vendas em 2,1% e tem melhor agosto em quatro anos

Este foi o terceiro maior resultado deste ano em pesquisa do IBGE

Ricardo Campos Jr. | 11/10/2018 11:21
Comércio da região central nesta quinta-feira (Foto: Kisie Ainoã)
Comércio da região central nesta quinta-feira (Foto: Kisie Ainoã)

O volume de vendas do comércio varejista em Mato Grosso do Sul cresceu 2,1% entre julho e agosto, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Conforme a série histórica, este foi o terceiro maior resultado deste ano e o melhor para o oitavo mês nos últimos três anos.

Em 2017 a variação foi de 1,2% e em 2016 foi registrada queda de 1,2% no setor. Em 2015 houve uma alta tímida de 0,4%.

Já em 2018, março teve o maior volume de vendas em relação ao mês anterior, de 3,3%. Entre maio e junho, por conseguinte, o aumento foi de 2,8%. Abril, por outro lado, teve o pior resultado desde ano, com queda de 3,9% em relação a março. Janeiro teve redução de 3,5% em relação a dezembro do ano passado. Entre o primeiro e o segundo mês, não houve variação.

Esses números dizem respeito à série simples. Os resultados da modalidade ampliada, que incluem que além do varejo as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, agosto teve aumento de 3,2% em relação a julho.

A nível nacional, o volume de vendas do comércio varejista subiu 1,3%, influenciando alta na média trimestral (0,3%) e revertendo o sinal negativo observado na média do trimestre encerrado em julho (-0,5%).

No comércio varejista ampliado, o volume de vendas avançou 4,2% em relação a julho de 2018, voltando a registrar crescimento após variação de -0,3%. Com isso, a média do trimestre encerrado em agosto (2,2%) sinalizou aumento no ritmo das vendas, quando comparada à média móvel no trimestre encerrado em julho (-0,9%), segundo o IBGE.

Sete das oito atividades pesquisadas no Brasil apresentaram crescimento: tecidos, vestuário e calçados (5,6%), combustíveis e lubrificantes (3,0%), artigos de uso pessoal e doméstico (2,5%), móveis e eletrodomésticos (2,0%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,9%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,7%) equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,6%).

A única atividade com taxa negativa em agosto foi a de livros, jornais, revistas e papelaria (-2,5%), que mostra comportamento predominantemente negativo desde maio, acumulando perda de 9,7% nesse período, conforme a pesquisa.

(Arte: Ricardo Oliveira)
(Arte: Ricardo Oliveira)
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