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Economia

Concorrência é grande na Afonso Pena, com vendedor de rosas a cada esquina

Flores colorem a Avenida e são jeito de driblar o desemprego no Dia dos Namorados

Izabela Sanchez e Kerolyn Araújo | 12/06/2019 10:11
O casal José e Débora encontrou, no Dia dos Namorados, uma forma de ganhar uma renda extra (Foto: Kerolyn Araújo)
O casal José e Débora encontrou, no Dia dos Namorados, uma forma de ganhar uma renda extra (Foto: Kerolyn Araújo)

De fora a fora a Avenida Afonso Pena, em Campo Grande, está, nesta quarta-feira (12), colorida de vermelho. São as rosas, símbolo do amor e opção de presente para os apaixonados neste Dia dos Namorados. A flor é vendida em cada esquina por R$ 20, e o presente singelo é a forma que os jovens – os vendedores- encontraram para driblar o desemprego.

A Afonso Pena com a Rua Arthur Jorge foi o ponto escolhido pelo casal Débora Maria de Souza Lins, 27, estudante de química e José Lucas Lopes Carvalho, 24, artesão. Ela e ele, cada um de lado da via, escolheram ficar o dia todo vendendo as rosas colombianas na Avenida, um complemento nas contas proporcionado pela data dos namorados.

Os dois vendem rosas vermelhas e azuis que compraram em floriculturas. “Normalmente vendo frutas [nos sinais] e hoje troquei as frutas pelas flores porque acredito que vai vender mais”, comentou José, que espera vender 50 rosas até o final do dia.

Vermelhas e azuis, rosas são vendidas pelo casal por R$ 20 (Foto: Kerolyn Araújo)
Vermelhas e azuis, rosas são vendidas pelo casal por R$ 20 (Foto: Kerolyn Araújo)

E ainda tem promoção: duas flores saem por R$ 30. Débora, que só estuda, viu nesta quarta-feira a oportunidade de auxiliar o marido na renda extra do casal. “A expectativa de vendas é grande”, contou, animada.

Para José Marcos Rodrigues, 22, vender as flores é rotina que ganha um tom especial nesta quarta. Isso porque ele já trabalha vendendo as rosas nos sinais de trânsito da cidade. Hoje, quem quiser comprar uma rosa vendida pelo jovem pode encontra-lo na Afonso Pena com a 13 de junho.

Foi a saída, também, para lidar com os muitos currículos entregues sem resposta. “Está difícil arrumar emprego. Estava precisando de dinheiro então comecei a vender flores. Em dias normais já vendo bem, e a expectativa hoje é aumentar”, diz.

José Marcos, 22, não consegue arrumar emprego e vende flores para ter uma renda (Foto: Kerolyn Araújo)
José Marcos, 22, não consegue arrumar emprego e vende flores para ter uma renda (Foto: Kerolyn Araújo)

Com apenas 19 anos, Giovanna Fátima de Lima Borges - estudante do curso técnico de agropecuária – escolheu o Dia dos Namorados para arrumar um dinheiro extra, já que não trabalha. Na Afonso Pena com a Rua Alagoas, ela vende as rosas por R$ 20. Conforme explicou, até agora, os românticos foram apenas os homens.

“O que já consegui vender só homens compraram. É a primeira vez que vendo e está sendo bom. Tem muita gente que fala que vai voltar no final da tarde”, comenta.

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