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Economia

Consumidor lota supermercados com as compras de última hora

Nícholas Vasconcelos e Viviane Oliveira | 28/03/2013 17:22
Raimunda aproveitou para garantir o peixe da Sexta-feira Santa. (Foto: Pedro Peralta)
Raimunda aproveitou para garantir o peixe da Sexta-feira Santa. (Foto: Pedro Peralta)

O consumidor que deixou para comprar os ovos de chocolate e o peixe nesta quinta-feira (28) precisou de muita paciência para encarar as filas nos supermercados em Campo Grande. O movimento é intenso de quem prefere não ia às compras no feriado da Sexta-feira Santa, mesmo com os supermercados abrindo normalmente amanhã.

A dona de casa Raimunda Matos Jucá, 66 anos, foi ao supermercado comprar filé de merluza, apesar de ter preferência por outro peixe. “Amo bacalhau, mas não passei nem perto porque está muito caro”, disse. Ela é evangélica, mas mantém a tradição católica de comer peixe na Sexta-Feira Santa e não se importou com a lotação do estabelecimento. “Vale a pena para fazer um peixinho amanhã”, comentou.

A reclamação de dona Raimunda foi comprovada pela pesquisa do Procon, que mostrou que o preço médio do bacalhau pode chegar até R$ 49,49 o quilo. Já o filé de merluza sai mais em conta, com o preço máximo de R$ 12,79, mas pode ser adquirido por R$ 7,35.

Já a empresária Adriana da Silva, 27 anos, foi ao supermercado para comprar quatro ovos de Páscoa e tentou fugir do movimento mais intenso na sexta-feira, mas precisou usar da paciência para as compras.

Ela conta que não conseguiu comprar os doces antes, mas que não conseguiu. “É costume do brasileiro deixar tudo para última hora”, lembrou. Adriana é evangélica e vai comer carne amanhã.

Dos quatro ovos, dois eram para o filho Kauã, 4 anos, um pago por ela e outro pelo marido. Os pedidos pelo menino foram os que são acompanhados de brinquedos.

O Procon lembra que esse tipo de ovo de chocolate precisa ter o selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e atender a faixa etária da criança. A diferença nos preços dos ovos de Páscoa com brinquedos oscila entre 45% e 72%.

O movimento mais intenso hoje é bem recebido por quem trabalha na divulgação dos ovos, como a promotora de vendas Aline Grazielli Sales, 15 anos. “Hoje deu uma animada nas vendas”, comemora a adolescente que está no primeiro emprego.

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