ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUARTA  24    CAMPO GRANDE 24º

Economia

Consumidor procura Procon após promoção de alimento não ter em supermercado

Renata Volpe Haddad | 22/12/2016 17:20

Depois de ver uma propaganda na televisão por volta de 20h de ontem (21) de que o bacalhau desfiado no supermercado Extra da rua Maracaju estaria sendo vendido a R$ 17,90, o estudante Evaldo Moreira de Souza, 46, foi até o local nesta manhã, e se deparou com a notícia de que não havia o alimento na loja.

Revoltado com a negativa do gerente da peixaria de que nem saberia quando teria o bacalhau anunciado na televisão, procurou o Procon/MS. "Eu vi a propaganda ontem na tv que o bacalhau desfiado estaria por R$ 17,90 e ainda pensei ir ontem mesmo ao mercado, mas como eu sei que eles demoram colocar a promoção, resolvi ir hoje de manhã. Chegando lá, não tinha o produto".

O gerente da peixaria foi chamado e disse ao consumidor que o produto não havia nem chegado na loja. "Além disso, me disse que o alimento não tinha nem previsão de chegar. Como anunciam um produto que nem tem? O homem ainda alegou que o peixe vem da Noruega, eu não quero saber disso, quero comprar o que foi anunciado", reclama.

Para tentar resolver o problema, Evaldo atravessou a rua e foi ao Procon. "Eu protocolei minha reclamação, mas falaram que não tinha fiscal e só poderiam resolver isso no dia 10 de janeiro! Isso não me ajuda em nada", afirma.

Conforme a superintendente do Procon, Rosimeire Cecília da Costa, três fiscais estão disponíveis para atender os consumidores. "Não vamos ter recesso e estamos disponíveis na sede, situada na rua 13 de Junho. O consumidor que quiser, pode entrar em contato também pelo número 151".

A superintendente disse ainda que neste caso, o consumidor tem o direito de compra garantido. "Vamos fiscalizar essa situação ainda amanhã, e pelo artigo 35 do consumidor, ele pode exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade ou aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente", alega.

O Campo Grande News entrou em contato com a assessoria de imprensa do Extra, que alegou estar apurando o fato.

Nos siga no Google Notícias