ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 27º

Economia

Consumo das famílias da Capital atinge menor nível histórico em agosto

Mariana Rodrigues | 21/08/2015 17:34

A Intenção de Consumo da Famílias de Campo Grande atingiu o menor nível da história, fechando em 94,5 pontos no mês de agosto, desta forma o índice atingiu a zona negativa, ficando abaixo dos 100 pontos. No mesmo período do ano passado, o índice registrou 120,6 pontos.

A maior queda de intenção de compras foi registrada entre as famílias que ganham até 10 salários mínimos, conforme informou o analista presidente do IPF-MS (Instituto de Pesquisa da Fecomércio), Edison Araújo. “Percebemos que entre as famílias com renda de até 10 salários mínimos, que são a maioria, houve a maior queda de intenção de compras, de 6,8%, ao passo em que as que têm renda superior, aumentou 8,1%”.

Com relação a renda familiar, 46,6% acreditam que está a mesma coisa do ano passado, enquanto 34, 8% diz que a renda melhorou se comparado ao mesmo período de 2014. O otimismo prevalece quando questionados sobre a melhora profissional para os seis meses, 44,2% acha que terá alguma melhora profissional.

De acordo com a pesquisa, quando questionados sobre o acesso ao crédito, 43,6% dos entrevistados afirmaram que está igual ao ano passado, enquanto 35,9%, acredita que se comparado a agosto de 2014, está mais fácil para conseguir empréstimo e crédito para compras à prazo.

A pesquisa perguntou ainda se as famílias estão mais neste período, e 53,9% afirmaram que estão comprando menos e 33,3% disseram que estão comprando a mesma coisa se comparado ao ano passado. Apenas 12,2% disseram estar comprando mais.

A Intenção de Consumo, é calculada pela CNC (Confederação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), e revela ainda que 27,4% dos entrevistados se sentem menos seguros em seus empregos que em igual período do ano passado e 8,7% estão desempregados. O número é inferior ao do mesmo período de 2014, quando 13,3% diziam estar desempregados.

Nos siga no Google Notícias