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Economia

Depois de pico de R$ 3, gasolina já é encontrada por R$ 2,64 na Capital

Aline dos Santos e Paula Vitorino | 21/05/2011 11:30
Após protesto e reação do governo, preço da gasolina registra queda. (Foto: João Garrigó)
Após protesto e reação do governo, preço da gasolina registra queda. (Foto: João Garrigó)

Nos últimos trinta dias, o preço do litro da gasolina teve redução de mais de R$ 0,30 em Campo Grande. Em abril, a alta do preço atingiu o pico e o combustível chegou a custar R$ 3,11. Depois de reação do governo federal e protesto de consumidores, o litro da gasolina já é encontrado a R$ 2,64.

O valor foi verificado pela reportagem do Campo Grande News num posto da avenida Via Parque. No cruzamento da avenida Mato Grosso com a Ceará, outro posto comercializa a gasolina a R$ 2,68.

Gerente de um posto de combustíveis localizado na avenida Afonso Pena, esquina com a 13 de Maio, Militão Pires explica que o preço praticado pelas distribuidoras voltou ao patamar do começo do ano.

“Em janeiro, o posto pagava R$ 2,34 pelo litro da gasolina. Em abril, o preço já era de R$ 2,63”, relata. A redução acarreta reação em cadeia, exigindo mudanças constantes no painel de preços. “Ontem de manhã a gasolina custava R$ 2,79 e de tarde abaixou para R$ 2,75. Hoje de manhã passou para R$ 2,69”, afirma.

No dia 12 de maio, a Petrobras Distribuidora (BR) assinou portaria estabelecendo a diminuição média de 6% no preço da gasolina e em 13% o do etanol vendidos nos postos de combustíveis do país.

A medida do Ministério de Minas e Energia também esperava pressionar as outras bandeiras de postos a reduzir os preços. Nas ruas, a concorrência ainda pratica preços maiores. Na avenida Afonso Pena, próximo à prefeitura de Campo Grande, um posto da Texaco vende a gasolina por R$ 2,85 neste sábado.

Com gasolina cara, Vanessa conta que parou de encher tanque do carro. (Foto: João Garrigó)
Com gasolina cara, Vanessa conta que parou de encher tanque do carro. (Foto: João Garrigó)

No bolso – O alívio nos preço da gasolina já se fez sentir no bolso dos motoristas. “Já deu para sentir a diminuição do preço. Depois do aumento do último mês, parei até de encher o tanque”, afirma a vendedora Vanessa Sena, de 26 anos.

Ela conta que não costuma fazer pesquisa de preços, preferindo abastecer o veículo sempre no posto mais próximo. “Se ficar rodando a cidade pesquisando preço, acaba gastando mais combustível”.

Já o encanador Nelson Ismael, de 57 anos, relata que percebeu redução de até R$ 0,40 no preço do litro da gasolina. “Mas ainda está caro”. Ele utiliza o carro para trabalhar. “É uma despesa que consome grande parte do meu orçamento”, salienta.

No início de maio, consumidores fizeram protesto contra o preço da gasolina em Campo Grande. A iniciativa foi organizada a partir das redes sociais.

Pesquisa – Divulgada ontem, pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) encontrou preço médio de R$ 2,793 para o litro da gasolina em Campo Grande. O preço médio do álcool foi de R$ 2,086. Os dados foram coletados nos último dias 17 e 18.

Conforme a pesquisa, o etanol mais barato foi encontrado na saída para Três Lagoas, com o valor de R$ 1,849. Neste preço, abastecer com álcool já é mais vantajoso.

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