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Economia

Diretor da Enersul admite: tarifa de energia pode subir

Redação | 22/01/2009 09:31

O vice-presidente da Enersul (Empresa Energética de Mato Grosso do Sul), Sidney Simonaggio, admitiu esta manhã durante entrega de geladeiras na Associação dos Surdos, em Campo Grande, que na prática não há congelamento de tarifas e que o consumidor poderá receber as contas com aumento a partir de abril.

Quando a decisão do parcelamento foi anunciada, a Enersul informou que a consequência seria também o congelamento da por três anos. No dia 8 de abril do ano passado, o então presidente da enersul, Sérgio Pires, chegou a dizer que "a devolução por meio de redução e congelamento de tarifa pelos próximos anos, também ajuda o consumidor a programar o orçamento".

O novo valor da tarifa vai depender do encontro entre o índice de reajuste e o montante a ser devolvido aos consumidores por cobranças indevidas feitas em anos anteriores. Simonaggio ressaltou que em março será feita a composição do índice de reajuste, que considera a inflação (IGPM) em 12 meses (de abril de 2007 a abril deste) e os custos da concessionária.

O índice poderá ser compensado pela devolução determinada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), ficando a atual tarifa mantida. Outra possibilidade é de o valor da devolução superar o reajuste, resultando em redução dos preços ao consumidor. Mas o índice pode ser maior que o valor da devolução e neste caso o consumidor vai pagar mais pela energia elétrica.

Segundo o presidente da Enersul, de R$ 151 milhões em créditos que os consumidores têm com a empresa, R$ 18 milhões já foram devolvidos. O crédito devido aos consumidores é hoje de R$ 133 milhões e o valor é corrigido pelo IGPM. A energética tem ainda dois anos para saldar essa dívida e a previsão é que 50% sejam pagos neste ano e o restante em 2010.

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