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Economia

Dólar fecha com maior queda em quase duas semanas

Contas externas e dados fracos nos EUA contribuíram para recuo

Agência Brasil | 25/08/2020 18:40
Dólar fecha com maior queda em quase duas semanas
Notas de dólares sendo contadas. (Foto: Agência Brasil)

Num dia marcado pelos bons resultados das contas externas brasileiras e por dados econômicos fracos nos Estados Unidos, o dólar teve a maior queda em uma semana. O dólar comercial encerrou esta terça-feira (25) vendido a R$ 5,527, com recuo de R$ 0,067 (-1,19%).

Desde o último dia 13, o dólar não caía tanto. Naquele dia, a moeda fechou com queda de 1,56%. A divisa começou o dia em alta, mas começou a cair no início da tarde. O dólar acumula alta de 37,74% em 2020.

Pela manhã, o Banco Central divulgou que as contas externas brasileiras tiveram superávit pelo quarto mês seguido. O superávit em transações correntes do Brasil somou US$ 1,628 bilhão em julho, contra déficit de US$ 9,79 bilhões no mesmo mês do ano passado.

Os investimentos diretos de empresas estrangeiras no país alcançaram US$ 2,685 bilhões em julho. Com mais dólares entrando no país pela via comercial e de investimentos diretos, as pressões sobre o câmbio ficam menores, compensando a fuga de recursos financeiros das últimas semanas.

A divulgação de estatísticas nos Estados Unidos também contribuiu para a queda do dólar, que caiu diante das principais moedas do mundo. O índice de confiança do consumidor norte-americano caiu pelo segundo mês seguido em agosto, em meio ao recorde de casos da pandemia do novo coronavírus na maior economia do planeta.

No mercado de ações, o dia foi marcado pela realização de lucros. O índice Ibovespa, da B3 (a bolsa de valores brasileira) encerrou o dia aos 102.118 pontos, com leve recuo de 0,18%. Essa foi a primeira baixa depois de três altas seguidas. Além da queda do preço internacional do minério de ferro, que influenciou ações de empresas mineradoras, o mercado refletiu o adiamento do pacote econômico que seria anunciado hoje pelo governo.

* Com informações da Reuters

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