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Economia

Eleições e Copa fazem indústrias gráficas de MS manterem otimismo para 2014

Vinícius Squinelo | 17/12/2013 22:27

Como 2014 será um ano de eleições para deputados estadual e federal, governador, senador e presidente da República, além de Copa do Mundo da Fifa no Brasil, o segmento da indústria gráfica de Mato Grosso do Sul está otimista, mas, mesmo assim, prevê um crescimento de apenas 2% sobre o faturamento líquido de R$ 83,4 milhões obtido neste ano de 2013, o que elevaria para R$ 85 milhões o montante, conforme dados do Radar Industrial da Fiems. A estimativa é do presidente do Sindigraf/MS (Sindicato das Indústrias Gráficas de Mato Grosso do Sul), Julião Gaúna, que também comanda a Abigraf /MS (Associação Brasileira da Indústria Gráfica de Mato Grosso no Estado).

Ele ressalta que o cenário se mantém semelhante ao ano de 2013 devido aos avanços tecnológicos e a crescente demanda por impressão digital, mas, por ser um ano eleitoral e com a Copa do Mundo no Brasil, o segmento industrial deve apresentar uma pequena melhora. “A indústria começou a encaminhar seus negócios voltados para a impressão digital e também com a busca de novos mercados, principalmente, na área de produção de formulários promocionais por demanda, tentando se adaptar ao mercado e se manter produtivo nesse período. Além disso, esses dois grandes eventos devem contribuir para alavancar o segmento no Estado”, afirmou.

Julião Gaúna acrescenta ainda que, mesmo com o ano eleitoral e a Copa do Mundo, a indústria gráfica continua estável, já que o mercado tem utilizado as mídias eletrônicas com mais frequência, mas, os dois eventos devem gerar algum movimento no mercado promocional. “A alternativa é se adaptar a essa nova mídia para produzir e usar novas ferramentas, apostando em mercados digitais, embalagens e etiquetas, que são novos nichos. A gráfica não se limita somente a produção de papel ou impressão, mas é sim uma empresa de comunicação”, declarou, informando que hoje o Estado conta com 336 indústrias instaladas e 1.939 trabalhadores com carteira assinada.

Outro ponto levantado pelo empresário é a venda de materiais escolares, além do material de consumo em escritórios e promocionais. “Nesse sentido, vale a pena destacar que Mato Grosso do Sul vem mudando ao longo do tempo, o que contribui para movimentar o mercado local, e as empresas já não buscam tanta produção fora do Estado”, comemorou.

Sobre as ações desenvolvidas pelo Sindicato, ele destacou que a entidade, em conjunto com a Abigraf/MS, está desenvolvendo cursos voltados para a qualificação de mão de obra, tanto na área empresarial, como para colaboradores das empresas. “A nossa ideia é fortalecer o segmento da indústria gráfica sul-mato-grossense e tornar as empresas mais preparadas para enfrentar o mercado competitivo. Nós queremos transformar o empresário trabalhador em empresário empreendedor”, reforçou.

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