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Economia

Em 11 meses, superavit comercial do MS chega a 1,72 bilhões de dólares

Nyelder Rodrigues | 12/12/2016 21:52

Entre janeiro e novembro deste ano, Mato Grosso do Sul atingiu supertavit de US$ 1,72 bilhão na balança comercial de transações com o exterior - ou seja, a arrecadação com exportações foi superior as importações. O valor é 55% maior que o arrecadado no mesmo período em 2015, US$ 1,11 bilhão.

Os dados estão registrados na Carta de Conjuntura do Setor Externo do mês de novembro, publicada hoje (12) pela Semade (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico). O documento é um dos termômetros da economia local.

"O superávit maior da balança comercial do Estado é salutar relevante para a economia sul-mato-grossense, mas a situação econômica do país ainda tem reflexos importantes. Nesses 11 meses, tivemos queda nas importações e também nas exportações", explica o chefe da Semade, o secretário Jaime Verruck.

Ele também frisa que tais reduções reduções em alguns setores tem relevância sazonal, enquanto que o comportamento em outros setores já vem sendo acompanhado pelo Governo do Estado com a devida atenção, como é o caso das importações de gás natural da Bolívia.

Neste ano, até novembro, o volume de gás importado foi de 7.422.760 toneladas (número em ascensão nos últimos meses), enquanto que no mesmo período de 2015 o volume foi de 7.675.194 toneladas, segundo os dados do Governo.

Apesar de as quantidades estarem próximas, os valores pagos têm uma diferença maior. Foram US$ 2.149 bilhão nos onze primeiros meses de 2015 e US$ 1.167 bilhão no mesmo período de 2016. Isso se deve ao preço do gás, que teve queda de 48%, dando impacto direto na arrecadação para os cofres estaduais.

Carros chefe - Com relação aos principais produtos exportados, a soja em grão aparece como primeiro produto na pauta de exportações, com 28% do total exportado, em termos do valor, mas com queda de 17,48% em relação ao mesmo período no ano passado e, queda de 12,77% em termos de volume.

O segundo produto é a celulose, com 23% de participação, com queda em termos de valor de 3,32% em relação a janeiro a novembro de 2015 – em termos de volume, houve um crescimento de 6,45% comparado a janeiro a novembro de 2015.

Já o minério de ferro permanece em queda nos valores de exportações, seguindo a tendência verificada em 2015. Hoje, o produto acumula uma queda de 36,40% comparado com o ano passado, embora em termos de volume exportado a queda tenha sido menor, cerca de 17,78%.

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