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Economia

Etanol puxa deflação, mas cebola mantém média de preços lá em cima

De janeiro a setembro, inflação na Capital é de 4%, e no período de 12 meses chega a 7,15%

Lucia Morel | 11/10/2022 12:25
A cebola, de longe, é que mais puxa a inflação, com 60,44% de aumento em 12 meses. (Foto: Arquivo)
A cebola, de longe, é que mais puxa a inflação, com 60,44% de aumento em 12 meses. (Foto: Arquivo)

Nenhum outro setor apresentou maior queda de preços desde janeiro em Campo Grande que os combustíveis. Desde o começo de 2022 até setembro deste ano, a queda foi de 23,75%, sendo o etanol e a gasolina os que apresentaram maior deflação: -31,77% e -25,34.

Os índices são do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), divulgado mensalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Na sequência, produtos que apresentaram maiores quedas foram tomate e banana maça, que apresentaram redução de 29,52% e 24,39% no mesmo período.

Apesar de estarem no grupo de alimentos, esses itens por si só não são capazes de definir uma queda acentuada nos valores do setor, que acumula alta de 8,12% nos últimos meses de 2022. A inflação geral na Capital é de 4%. Nos últimos 12 meses (setembro de 2021 a setembro de 2022) o acumulado é de 7,15%.

A cebola, de longe, é que mais puxa esse índice para cima, com 60,44% de aumento entre janeiro e o mês passado, seguida por batata inglesa (38,49%) e farinha de trigo (33,43%).

Outros itens com aumento expressivo nos preços são a banana d'água, com 41,79% de reajuste; óleo diesel com aumento de 31,61%; seguro de veículo (30,83%); transporte por aplicativo (21,78%); leite longa vida com +41,15%; maça, com +32,31%, além de melancia em 25,22%; sabonete com 24,67% de aumento, sabão em pó em 22,62% e antitussígeno com aumento de 20,64% no período.

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