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Economia

Etiqueta digital acaba com divergência de preço entre a prateleira e o caixa

Ricardo Campos Jr. | 08/04/2017 14:21
Etiquetas de papel são trocadas por pequenas telas digitais (Foto: divulgação)
Etiquetas de papel são trocadas por pequenas telas digitais (Foto: divulgação)
Presidente da AMAS diz que tecnologia ainda não se popularizou pelo custo, mas é eficaz (Foto: divulgação)
Presidente da AMAS diz que tecnologia ainda não se popularizou pelo custo, mas é eficaz (Foto: divulgação)

Tecnologia usada em supermercados dos Estados Unidos e da Europa, presente também em estados como São Paulo e Rio de Janeiro, começou a ser aplicada em Campo Grande prometendo resolver a divergência de preços entre as gôndolas e os caixas. As etiquetas de papel nas prateleiras são trocadas por pequenas telas digitais ligadas aos bancos de dados das lojas.

Edmilson Verati, diretor da AMAS (Associação Sul-mato-grossense de Supermercados), explica que os mercados têm sistemas onde são registrados os preços de cada produto vendido.

Esses valores são calculados automaticamente mediante a quantia cobrada pelos fabricantes mais uma margem de lucro fixa definida pelos donos do estabelecimento.

Assim, todas as vezes que uma fábrica aumenta ou diminui o preço de seus produtos, o sistema dos mercados atualiza os valores da revenda aos consumidores no momento em que os carregamentos chegam às lojas, mas nas gôndolas o serviço é feito à mão. Antes de abrir ao público, funcionários dos estabelecimentos passam de prateleira em prateleira trocando as etiquetas.

Quando eles falham em seus trabalhos, o cliente pega um determinado item e, ao passá-lo no caixa, descobre um valor totalmente diferente, muitas vezes mais caro.

“A etiqueta digital é atualizada através do wi fi da loja. Quando você emite a geração de preço”, diz Verati.

Por enquanto a tecnologia tem sido usado em um estabelecimento no bairro Chácara Cachoeira. Na opinião do presidente da AMAS, a tecnologia não se popularizou ainda porque é importada e sofre variações conforme o dólar sobe.

“Essa loja que começou a usar a etiqueta eletrônica é pequena, praticamente com cinco mil itens, uma loja de vizinhança. A decisão em fazer o investimento varia de gestão para gestão. Eu faço a conta que compensa comprá-la e sair do risco de ter esses erros”, pontua.

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