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Economia

Famílias diminuem compras no cartão e número de endividados cai 17%

Caroline Maldonado | 02/10/2015 12:21
Em setembro, diminuiu número de pessoas endividadas em Campo Grande (Foto: Cleber Gellio)
Em setembro, diminuiu número de pessoas endividadas em Campo Grande (Foto: Cleber Gellio)

Com juros cada vez mais altos, o único jeito tem sido segurar a vontade de comprar e reduzir compras parceladas. Pesquisa divulgada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) revela que a orientação dos economistas tem sido levada em conta pelos campo-grandenses.

O número de famílias endividadas caiu 17% em um ano, em Campo Grande. Em setembro, 58,3% dos entrevistados disseram que tinham dívidas, como cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimo pessoal, prestações de carro e seguros. No mesmo mês de 2014, o grupo que mantinha dívidas desse tipo representava 70% dos pesquisados.

Junto a retração do endividamento, vem a queda nos índices de inadimplência. No último levantamento, 27,8% dos participantes informaram ter contas em atraso e 12,9% disseram que não terão condições de pagar. Em setembro do ano passado, 31,6% estavam devendo e 14,1% já sabiam que não poderiam pagar as contas.

Na comparação entre agosto e setembro, no entanto, houve aumento no número de endividados. Em agosto, eram 57,3%. Porém o comparativo que interessa aos economistas que analisam os dados é o de mesmo período do ano, pois o comportamento do consumidor tem alterações em função disso.

Segundo a pesquisa, o cartão de crédito continua representando a maior fonte de endividamento, citada por 76,3% dos entrevistados, seguido dos carnês, 27,2% e financiamento de carro, 19,2%.

Juros – Os juro do cartão de crédito sofreu elevação de 2,61%, passando de 13,03% em julho, para 13,37% em agosto deste ano. A taxa é a maior desde março de 1999, conforme pesquisa da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).

O juro do cheque especial subiu 0,48%, passando de 10,10% ao mês, em julho deste ano, para 10,14% ao mês, em agosto. Essé a maior taxa de juros no cheque especial, desde 2003. Esse último reajuste foi o oitavo somente este ano.

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