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Economia

Famílias estão mais dispostas a gastar no comércio da Capital, diz pesquisa

Intenção de consumo aumentou 3,8% em julho, saindo de 101,7 pontos para 105,5 pontos

Por Izabela Cavalcanti | 24/07/2025 11:56
Famílias estão mais dispostas a gastar no comércio da Capital, diz pesquisa
Consumidores dentro de loja de Campo Grande, olhando celulares (Foto: Paulo Francis)

A ICF (Intenção de Consumo das Famílias) de Campo Grande aumentou 3,8% em julho, saindo de 101,7 pontos para 105,5 pontos. Os dados são da pesquisa da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), divulgados pela IPF/MS (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio de Mato Grosso do Sul).

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A Intenção de Consumo das Famílias em Campo Grande subiu 3,8% em julho, atingindo 105,5 pontos, segundo pesquisa da CNC. Ultrapassando a marca de 100 pontos, o índice reflete otimismo no consumo. A pesquisa revela que 53,5% das famílias se sentem mais seguras em relação ao emprego, enquanto 60,3% demonstram perspectiva profissional positiva. Apesar do otimismo, 31,7% das famílias relatam consumo menor em comparação ao ano anterior. A pesquisa também aponta que 47,5% consideram o momento desfavorável para compra de bens duráveis. A pesquisa, realizada com 500 famílias nos últimos dez dias de junho, revela ainda que 30,2% avaliam a renda familiar melhor que em 2022, enquanto 55,5% a consideram estável.

Abaixo dos 100 pontos indica o pessimismo e menor disposição a consumir. Já quando o índice fica acima dos 100 pontos, é considerado que as famílias estão mais otimistas quanto ao consumo.

A economista da Fecomércio, Regiane Dedé de Oliveira, ressalta que a reação no índice também sofre influência com aproximação de datas comemorativas. “Estamos próximo ao Dia dos Pais, que é uma data muito importante no calendário sazonal e que deve movimentar cerca de R$ 300 milhões na economia do Estado”, disse.

Em relação à situação atual do emprego, 53,5% dos entrevistados estão mais seguros; 15%, menos seguros; e 18,7% acreditam que está igual ao ano passado. A perspectiva profissional está positiva para 60,3% e negativa para 27,5%.

A renda familiar está melhor que no ano passado para 30,2%; pior para 13,6%; e igual ao ano passado para 55,5%.

Sobre conseguir empréstimos, 22,4% acham que está mais difícil; 12,3% acreditam estar mais fácil; e 56,4% acham que está igual ao ano passado.

O nível de consumo atual está maior para 16,3% dos entrevistados; menor para 31,7%; e igual ao ano passado para 51,9%.

Em relação a ser o momento para comprar bens duráveis, como eletrodomésticos, 39% acreditam que é um bom momento; e, para 47,5%, um mau momento.

Para a realização da pesquisa, foram entrevistadas 500 famílias, nos últimos dez dias do mês de junho.

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